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14 de junho de 2009

CLUBES DEVEM SER EMPRESAS OU ASSOCIAÇÕES.

A que discutirmos estas propostas, na Europa e quase que no resto do Mundo os Clubes com departamento de Futebol Profissional são empresas com proprietários e por isso, mas versáteis e com possibilidades de serem melhorem administradas e mesmo assim, quase que todos estão no “vermelho” o que dizer portanto, de um Clube Associação, administrado amadoramente. E aqui no Brasil, onde os clubes foram criados por grupos de pessoas e abriram a possibilidade de terem “sócios proprietários” que podem definir o futuro desta “Associação” fica quase que impossibilitado ao presidente fazer o que seria preciso para viabilizar a lucratividade do Clube.

No Clube “Empresa”, o Presidente decide como deve ser administrado, quem vem e quem sai, na hora que bem entender e não deve satisfações a ninguém, pode até vender o “Clube”, porque para ele é apenas um “investimento” uma coisa para gerar “lucro”. No Clube “Associação”, com sócios proprietários, conselho administrativo e fãs a conversa é diferente, o presidente normalmente é escolhido pelos sócios ou apenas pelo Conselho Administrativo e normalmente é um “deles”, sem formação Administrativa, sem conhecimento profundo do que é o “negócio” e além de tudo uma pessoa que vai apenas pelo seu “amor” ou mesmo, pelo envolvimento com esta instituição e seu comprometimento é aquele do coração (e às vezes do BOLSO, este é o mais perigoso e danoso a saúde do Clube) e em casos que já aconteceram, seu interesse é outro, por exemplo, o político, etc.

Aqui no nosso País temos esta transição “perigosa” que não é fácil de entender, pela educação do povo, pela falta de conhecimento, pela falta de costume (e nosso Direito é aquele que vem disso, do costume do povo, para ser tornado em Lei) se der certo, parabéns vamos partir para o 1º. Mundo na administração do futebol, que em nosso caso é ainda amador e dirigido por pessoas com motivos diferentes e conhecimentos aquém do necessário e sem colocar o tempo necessário para entender os movimentos do mercado internacional a quem estamos cada vez mais atrelados e dependentes. E sem este entendimento fica pouco provável se conseguir sobreviver e até ter “lucros”.

Temos, desde a Lei PELÉ, uma confusão incrível, porque pessoas que não estiveram dentro do jogo, modificaram estas regras e lógico que podemos tirar a contribuição do ZICO, que foi também correta. Hoje, temos uma grande parte da imprensa “especializada” que de especializada fica devendo e falando sobre o que o Rei do Futebol deixou como legado, não sabem eles, que para entender estas regras já teríamos que estarmos com o “futebol Empresa” implantado e funcionando perfeitamente e não é isto que temos nem o que vemos.

A própria CBF, pouco ou nada faz para mostrar o caminho, se mantêm a margem deste processo, talvez até para não chamar atenção e deixar passar despercebida sua forma esdrúxula de ser administrada por uma só pessoa durante todos estes anos. Teríamos que ter renovações, começando pela entidade máxima nacional, até como exemplo para os Clubes.

Precisamos ter mais cursos universitários com a administração esportiva envolvida, ensinamentos que se fazem necessários, da mesma maneira que se exigiu serem os Preparadores Físicos formados em Educação Física, Locutores, Repórteres de pista, Comentaristas, etc., que tenham diploma Universitário de Jornalista??? A própria função do Agente Credenciado, criado pela entidade máxima do futebol, para por fim a falta de transparência em uma de suas maiores fontes de recursos, que é a formação do jogador e o seu valor para o negócio do futebol, quando de suas transferências (permanente ou temporária) gerando lucros para estas instituições. E o que vemos e presenciamos é uma verdadeira “anarquia” generalizada, muitos interesses escusos não querem que as coisas evoluam, não se atualizem, não mudem e até quando vamos continuar com isto, não sabemos.

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