Páginas

18 de junho de 2009

A PROFISSÃO DE JORNALISMO. SEM DIPLOMA?

Escutei ontem a sessão do Supremo e fiquei sem saber o que pensar, o Presidente da casa relata que esta “profissão” necessariamente não vai requerer mais o “diploma” de escola superior, pois se trata de uma profissão que não influi nem contribui para diretamente causar “danos” ou mesmo, causar “morte”? . Discordo plenamente disso, quem tem o “poder” de formar e mudar opinião, além de poder dirigir o povo para o lado que quiser como, aliás, aconteceu aqui, por exemplo; no caso do “impeachement” do ex-presidente Fernando Collor de Mello e tantos outros movimentos liderados pela mídia.

Desde que comecei a entender que só somos alguém “estudando” e que com muito esforço e até o auxílio do “crédito educativo” consegui freqüentar uma cadeira de Universidade, fico sem saber para onde iremos com esta decisão do Supremo Tribunal Federal, que transforma esta profissão em apenas uma posição e de outras que virão por efeito desta sentença, onde não cabe mais nenhum tipo de recursos e que desde ontem já é LEI. Tenho certeza que isto será um marco em várias outras mudanças que poderão advir desta decisão.

Espero que esta medida não venha a tornar a profissão de radialistas esportivos em um antro de pessoas sem credibilidade, em um território sem Lei, onde pessoas sem conhecimentos específicos, sem saberem usar as palavras, sem obrigatoriedade com a ética, sem bom senso e sem ter que dar satisfação a ninguém, venha tornar este futebol profissional numa baderna, ou seja, ao invés de melhorar, piorar isto que já falamos há muito tempo em “profissionalizar”.

Escuto as resenhas esportivas e fico pensando como é que eles podem envenenar e modificar o que passa nos Clubes pode falar bem de certo jogador, de certo “empresário” de certa situação e já era sem controle e agora? Temos uma rádio que quando o Sport perde o jogo, o locutor fica “lendo” comentários, zombando do clube, recebendo ligações de torcedores para ridicularizar esta instituição e ao final de qualquer comentário “jocoso” e pernóstico ele fala que foi uma mensagem da internet.

Já tive meu nome escorraçado muitas vezes porque me neguei a “pagar” para falarem de mim, do que estava fazendo, de como o time estava e isto tem até nome, o famoso Jabá. Que todos sabem, muitos recebem e não se faz nada para acabar com esta vergonha, pois quem tem que pagar o repórter é seu empregador e não quem faz com que exista esta “função”.

Que Deus tenha piedade de nós.

Nenhum comentário:

Postar um comentário