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14 de setembro de 2009

Michael abandona Botafogo e pode jogar pelo Flamengo.



Com seis jogos disputados pelo Botafogo no Brasileirão, Michael, para não disputar o sétimo - o que inviabilizaria uma possível transferência para um clube do Brasil -, recusou-se a ficar no banco de reservas contra o Fluminense. Insatisfeito com a decisão de Estevam Soares abandonou a concentração do Alvinegro no sábado. Irritado, o treinador entregou o caso à diretoria.


A atitude de Micheal teria sido motivada por um possível interesse do Flamengo. Informações dão conta, inclusive, de que o jogador já teria assinado com o Rubro-Negro. Emprestado ao Botafogo até o fim do ano, os direitos federativos do lateral-esquerdo pertencem ao Dínamo de Kiev, da Ucrânia.

Entretanto, o vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, descartou veementemente uma possível negociação com Michael, apesar de fontes ligadas ao Botafogo garantirem que o destino do ala deve ser o Rubro-Negro.


- Se fosse o Maicon, da Seleção, interessaria com certeza. Mas com esse do Botafogo não há nada - disse Marcos Braz.


Michael chegou a General Severiano em maio e com ele veio junto um monte de problemas. Primeiro, contrariando previsões, o jogador, que estava emprestado ao Santos, foi ganhar condição de jogo somente em 2 de agosto, quando passaram a ser permitidas as inscrições de atletas vindos do exterior. No clube, mais confusão. Desta vez com os companheiros, que o tinham como arrogante. Segundo uma fonte, Alessandro, há anos no clube, foi uma das vítimas da marra do recém-chegado. Michael, após ser alvo de uma brincadeira do lateral, disparou: "você tem muito que correr atrás. Eu não, já sou milionário".


Michael está fora dos planos do Botafogo. A diretoria aguarda apenas que surja algum clube interessado para transferir o empréstimo. Se não acertar com o Flamengo ou outro clube, o lateral - assim deseja a comissão técnica - ficará treinando separadamente do restante do grupo até o fim do contrato, que termina em dezembro.


Já falei sobre “corporativismo” no futebol e agora vamos falar sobre, “estrelismo”, "arrogância" ou até mesmo falta de humildade. Não são todos os atletas profissionais que aceitam o famoso “banco”, lembro-me de uma vez que Rildo falou-me sobre PELÉ, (ele próprio) ter sentado no banco, lá em New York, assim que chegou e o técnico fazia questão de não reconhece-lo como o "Rei do Futebol" e humildemente o "negão" aceitou o banco e o Marinho Chagas recém chegado no Cosmos, não aceitou, e foi mandado embora naquela época em que um dos donos deste clube era o italiano, camisa 9 (Chinnaglia) que não aceitava o "Diabo Louro" sendo artilheiro e atraindo mais atenção do que o próprio.


Assim é a vida, e quero comentar algo que infelizmente vislumbrei no jogo do Sport contra o Flamengo, neste último sábado. Pensei que o Péricles Chamusca havia detectado o problema que falei acima e resolvido, vi com pesar que ainda temos problemas no time e que infelizmente isto não irá levar a outra direção que não a de ser rebaixado.

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