A passagem de André Dias pelo Flamengo, entre 2001 e 2002, não deixou saudade no jogador. Pelo contrário. O zagueiro diz que o período foi o pior momento da carreira. Ele fala sobre o período no clube carioca, no qual, segundo ele, ficou até três meses com salários atrasados.
– Foi à pior experiência da minha carreira. Estava em um clube que queria se mostrar grande, mas que, na verdade, não é. É um clube que não tem estrutura alguma. De campo, de tudo. Não tem nem comparação com o São Paulo. Sofri muito nessa época – desabafou o zagueiro, em entrevista exclusiva ao LANCENET!
O camisa 3 do Sampa lembra que precisou contar com a ajuda de um companheiro nos tempos de Rio de Janeiro. Sem receber salários, ele teve em Maurinho, lateral-direito de 34 anos, ex-Flamengo e Portuguesa, o salvador da pátria.
– Eu morava no apartamento dele e atrasava o aluguel porque não recebia. Mas ele era tranqüilo com isso, me ajudou muito – disse.
André Dias saiu do Flamengo sem conquistar um título sequer. Criticado por um dirigente rubro-negro na despedida, revelou que pensou em parar de jogar depois.
– Quando fui acertar minha rescisão, um dirigente me disse: “Pega essa grana que você está recebendo e investe em estudo, porque você não tem futuro no futebol.” E eu quase acreditei nele – lembrou.
Sei que muitos vão falar que estou ficando louco ou que não deveria escrever isto, mas certamente que um clube da tamanha importância e relevância do FLAMENGO, não deveria ser assim, mas o é, e o culpado disto, não é o sócio e muito menos seus torcedores, mas sim, suas administrações amadoras, que por motivos que não vem ao caso, assumem a direção do clube sem se prepararem adequadamente e sem conhecimento sobre gestão do futebol, passam a comandar um clube deste tamanho e desta expressão, por motivos que não são os que deveria, que seria o de administrar a instituição corretamente.
Então temos esta opinião de dentro para fora (de um ex-jogador do próprio clube) o que vem corroborar com nossa opinião de que precisamos urgentemente mudar este quadro, até para se conseguir sair desta situação de penúria administrativa em que passam quase todos os clubes brasileiros que só são grandes nas dívidas, nas causas na justiça e nos “micos” que vivem aprontando.
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