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18 de dezembro de 2009

Como não fazer futebol! O artigo vem lá do PARÁ.






Pessoal, hoje vamos ter uma aula de como não fazer futebol e não administrar corretamente até uma banca de doces na esquina do Bairro, mesmo ela sendo a única e do agrado popular.



Em Belém do Pará temos um clube que chegou aos píncaros da glória quando fez bonito em uma Libertadores, venceu o Boca dentro da sua casa e teve boas participações no cenário nacional.



Hoje amarrado em uma série C do brasileiro e sem conseguir sair a três anos, o Paysandu Sport Clube fez o que para muitos parecia impossível. Atolado em uma dívida que para a realidade do clube parece impagável na Justiça do Trabalho, parou de jogar a série C neste segundo semestre, e desmontou o time e quando todos pensavam em um planejamento para 2010 saiba o que ocorreu.



A direção do clube contratou 25 jogadores, uma comissão técnica para fazer 8 jogos amistosos no interior do Pará a troco de uma faixa de 10 mil reais por jogo e dizendo-se amparado em um planejamento para 2010 que foi para o fundo do baú quando convidou o maior rival (Clube do Remo) para um amistoso que serviria como despedida de 2009 e tomou de 3 a 1 e um olé!.



Pois é, imagina só o que aconteceu com o “projeto”. A comissão técnica foi toda demitida, dos 25 jogadores, apenas 8 restaram e o clube imediatamente contratou uma nova comissão técnica, desta feita por um treinador de reconhecida competência que só vai chegar em Belém no dia 2 de Janeiro, mais reforços para o elenco que chegam um dia depois, quando o campeonato paraense inicia dia 17 de Janeiro.



Há! Não posso esquecer-me de dizer que o Projeto Sócio Fiel Bicolor foi lançado meio a tudo isso sem nem um atrativo ou empolgação para o seu torcedor.



O Paysandu este ano que está chegando tem a disputar o Campeonato Paraense, Copa do Brasil e Série C.



Por favor, você que é gestor de futebol tome como exemplo negativo tal ato e jamais tente fazer igual. Isso é permitido apenas para quem não sabe quantos lados a bola tem.



Boa sorte ao Time de maiores glórias do Norte do País.



Não preciso comentar nada sobre este artigo escrito pelo Abner Luiz lá de Belém do Pará. Mas me parece similar com uma história que temos aqui em Pernambuco, guardado as devidas proporções e espero estar totalmente enganado.



Infelizmente o mundo está globalizado e qualquer atitude tem que vir embasada em conhecimento, transparência e competência, não adianta você ter somente vontade, boas ou más intenções ou até mesmo o dinheiro, ou uma grande história de serviços prestados ao clube e até uma família tradicional, é necessária muito mais que isso hoje em dia para se ter sucesso no futebol.

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