A importância da FIFA como organismo máximo da gestão e administração do futebol é determinante, no entanto nas últimas décadas o cargo de presidente da FIFA, organismo com uma importância vital para a evolução do jogo e de toda a indústria agregada, tem servido apenas para passar uma mensagem de paz e de fair-play em diversas conferências e palestras.
Totalmente alheio ou desinteressado quanto ao rápido evoluir de uma série de problemas que têm vindo a aumentar no futebol atual, entre os quais graves problemas referentes à arbitragem, com influência direta na verdade desportiva do jogo e fortes reflexos na economia e nas finanças dos emblemas envolvidos, Sepp Blatter prepara o terreno para uma nova reeleição para o cargo.
A um ano de terminar o atual mandato de quatro anos, o atual presidente da FIFA lança novos (velhos) temas para debate, em detrimento da elaboração e implementação de meios, normas ou regulamentos que resolvam problemas antigos e determinantes para uma evolução consolidada do jogo e dos seus intervenientes.
A política em propostas no ano da reeleição.
Depois de se manifestar totalmente contra a implementação de meios tecnológicos no jogo, Sepp Blatter afirmou ontem a possibilidade de estudar a adesão da tecnologia do vídeo (repetição dos lances) num futuro próximo. Segundo o próprio, o tema será discutido em Março na próxima reunião entre a FIFA e o International Board (o único organismo no mundo que pode mudar as leis do jogo).
No entanto a ser feita qualquer alteração ou inovação, nunca será posta em prática no próximo mundial. Na verdade e em termos desportivos, podemos voltar a ver no Mundial da África do Sul um gol com a mão que pode decidir um jogo ou mesmo o campeonato mundial, e, no entanto nos últimos 4 anos Blatter não teve tempo nem disponibilidade para discutir o tema com o International Board. Quantos acreditam realmente que alguma medida será tomada?
Nos últimos anos o futebol tem registrado uma tremenda evolução a vários níveis, abalando fortemente valores e certezas de décadas, trazendo a publico fraudes e esquemas que desacreditaram o jogo e afastaram os adeptos dos estádios. A necessidade de medidas que resolvam ou atenuem estes problemas é urgente, para bem de toda a indústria do futebol.
Autor: Victor Resende, comentário postado no site: Futebol Finance.
Temos vários comentários que corroboram com o pensamento de pessoas como este do Victor Resende.
É completamente descabido estes focos, de começar a falar em mudanças em Leis, em regulamentos, em fiscalização, etc., justamente em períodos que podem mudar a sua trajetória como presidente da FIFA.
Esta semana enviei esta carta ao Secretário Geral da FIFA, Sr. Jerome Walcke para justamente termos alguma resposta sobre os problemas que se passam no futebol brasileiro e que cabe a FIFA sua fiscalização, implementação ou seja lá o que de direito tem que ser feito no futebol brasileiro.(vide abaixo).
Dear Sir Jerome Walcke,
We need the help of FIFA to settle the profession of Accredited Agent in Brazil. All those who took the license were attracted by the name of FIFA (because we were in search of honor and serious name that the entity in the world) to work within the rules of this entity and were left without any action by the CBF to regulate our performance.
No one respects the Accredited Agent CBF, that this governing body of Brazilian soccer is regularly charge is only and if someone misses, is immediately drawn attention. But no professional football club Brazilian CBF was instructed to restrain or even not use the services of people who do not have the license.
All are doing business to their own laws, without following the rules of conduct of FIFA and its Board of Equalization. We have a real chaos, a land without law and without a guide. What can you do? Not to renew my insurance, as there is nothing anyone can trade players,
Brazilian companies are coming into the clubs as partners and taking everything they can to other businesses, people who are not lawyers, attorney and continue to do becoming owners of players. The presidents of clubs and the athletes themselves do not know where to turn, because the CBF remains silent without taking any action.
It is a pity that the World Cup of 2014 our football is in this way, without law, without a guide and without order. I await your attention.
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