Centro de
treinamento em excelência, “Aspire” recruta jovens talentos pelo
mundo. Técnico Autuori descarta tráfico infantil: e ainda fala que, 'Nunca saiu
um craque' deste programa.
Não é simples montar uma seleção no Qatar. Além da
inexpressiva tradição no futebol, a população local é pequena. Dos cerca de 1,8
milhão de habitantes, aproximadamente 70% são estrangeiros ou filhos de
imigrantes. Sede da Copa de 2022, o país promete um Mundial diferente de tudo o
que já foi visto. Megaestruturas, luxo e até estádios com ar-condicionado para
combater o calor que pode chegar a 50 graus. O que preocupa, porém, é a falta
de talento com a bola nos pés.
Pensando nisso, o governo catari adotou uma estratégia ousada e ambiciosa, mas um tanto quanto polêmica, para não fazer feio em casa. Criado pelo Ministério do Esporte do Qatar em 2004, a Aspire é ao mesmo tempo um projeto social e um centro de treinamento esportivo em excelência. A entidade recebe jovens do mundo todo – principalmente da África e do Oriente Médio – e oferece toda a estrutura possível para que possam desenvolver seu talento. Além de educação, os atletas têm à disposição cinco campos de futebol, ginásios, pista de atletismo, academia, piscina e treinadores gabaritados. Durante a preparação para o amistoso contra o Egito, por exemplo, em novembro do ano passado, a Seleção Brasileira treinou na base do projeto, em Doha.
Pensando nisso, o governo catari adotou uma estratégia ousada e ambiciosa, mas um tanto quanto polêmica, para não fazer feio em casa. Criado pelo Ministério do Esporte do Qatar em 2004, a Aspire é ao mesmo tempo um projeto social e um centro de treinamento esportivo em excelência. A entidade recebe jovens do mundo todo – principalmente da África e do Oriente Médio – e oferece toda a estrutura possível para que possam desenvolver seu talento. Além de educação, os atletas têm à disposição cinco campos de futebol, ginásios, pista de atletismo, academia, piscina e treinadores gabaritados. Durante a preparação para o amistoso contra o Egito, por exemplo, em novembro do ano passado, a Seleção Brasileira treinou na base do projeto, em Doha.
É uma
coisa sem igual. Pessoas dos Estados Unidos, Europa, de países desenvolvidos
vêm aqui e falam que nunca viram nada assim em termos de estrutura – elogiou o
brasileiro Paulo Autuori, técnico da seleção do Qatar.
O local recebe atletas de várias modalidades, mas o futebol é o carro-chefe. Embora alguns, como Autuori, não vejam desse jeito, é nesse projeto que o Qatar aposta as suas fichas para formar uma seleção forte para a Copa de 2022.
O local recebe atletas de várias modalidades, mas o futebol é o carro-chefe. Embora alguns, como Autuori, não vejam desse jeito, é nesse projeto que o Qatar aposta as suas fichas para formar uma seleção forte para a Copa de 2022.
- Existe um processo seletivo que começa nas escolas. No Brasil
e na América do Sul, por exemplo, existem peneiras. No Senegal também tem uma
base da Aspire. Eles trabalham todas as categorias, dos dez aos 21 anos. Após
cinco anos, esses jogadores já têm direito a defender o Qatar. O objetivo maior
é a Copa de 2022 – revelou o treinador Leonardo Vitorino, que trabalha nas
divisões de base do clube Al Gharafa desde 2007.
É
justamente do Senegal que o projeto recruta a maior parte dos jogadores. No mês
passado, na Copa do Mediterrâneo – torneio sub-20 disputado na Cataluña -, a
Seleção Brasileira enfrentou a Aspire. Antes do jogo, o meia atacante Adryan
confundiu o adversário com a seleção africana.
- Logo mais jogo contra a seleção de Senegal (Aspire) – postou o
atacante do Flamengo no Twitter.
Adryan foi eleito o craque da competição, mas quem faturou o título foi a Aspire. E para se ter uma ideia do peso do torneio, além da Seleção Brasileira sub-20, Barcelona, Real Madrid, Manchester United, Inter de Milão, Liverpool e Porto, entre outros clubes europeus, disputaram a Copa Mediterrâneo. Dias depois, no entanto, a equipe brasileira goleou o time da Aspire por 6 a 0, em amistoso em Doha.
Técnico da Seleção Sub-20, Ney Franco viu de perto o time da Aspire. Apesar de elogiar a estrutura e os jogadores, o treinador tem suas dúvidas quanto ao sucesso do projeto.
- Eles (Aspire) têm um trabalho de recrutamento de jogadores da África. Vale lembrar que o Qatar vai sediar a Copa de 2002, e esses jogadores podem ser naturalizados e jogar pela seleção. A maioria é africana. Acho um trabalho interessante, um projeto ambicioso. Estamos falando de um país como o Qatar. Não sei se vai dar certo. Estive lá, e eles têm profissionais da França, do Uruguai, do Brasil... Mas não sabemos se vingará da maneira como o pessoal do Qatar espera – analisou Ney Franco.
Adryan foi eleito o craque da competição, mas quem faturou o título foi a Aspire. E para se ter uma ideia do peso do torneio, além da Seleção Brasileira sub-20, Barcelona, Real Madrid, Manchester United, Inter de Milão, Liverpool e Porto, entre outros clubes europeus, disputaram a Copa Mediterrâneo. Dias depois, no entanto, a equipe brasileira goleou o time da Aspire por 6 a 0, em amistoso em Doha.
Técnico da Seleção Sub-20, Ney Franco viu de perto o time da Aspire. Apesar de elogiar a estrutura e os jogadores, o treinador tem suas dúvidas quanto ao sucesso do projeto.
- Eles (Aspire) têm um trabalho de recrutamento de jogadores da África. Vale lembrar que o Qatar vai sediar a Copa de 2002, e esses jogadores podem ser naturalizados e jogar pela seleção. A maioria é africana. Acho um trabalho interessante, um projeto ambicioso. Estamos falando de um país como o Qatar. Não sei se vai dar certo. Estive lá, e eles têm profissionais da França, do Uruguai, do Brasil... Mas não sabemos se vingará da maneira como o pessoal do Qatar espera – analisou Ney Franco.
Descobridor
de Messi trabalha para o projeto.
Com dinheiro do petróleo sobrando, o governo do Qatar investe
pesado na formação de atletas. A ASPIRE tirou do Barcelona um dos responsáveis
por levar Lionel Messi para o clube catalão: Josep Colomer deixou a Espanha
para virar o coordenador do projeto árabe. Além de Colomer, um fisiologista do
Inter de Milão também seguiu para o Qatar. O brasileiro José Luiz de Moura, o
Borracha, que defendeu o gol no Botafogo na década de 70, é preparador de
goleiros no centro de treinamentos.
Campeão de três campeonatos nacionais no Qatar pelo Al Gharafa, entre 2009 e 2011, o treinador Caio Júnior acompanhou a Aspire de perto. Atual técnico do Al Jazira, dos Emirados Árabes, ele acredita que o projeto possa render bons frutos para a seleção local na Copa de 2022.
- A ideia é fantástica. O projeto é ambicioso. Eles trazem jogadores jovens e depois dão o passaporte. Eles têm ideias, têm dinheiro, mas o problema é a qualidade local. Por isso rodam o mundo, investe pesado e levam atletas para todas as categorias. Acho que vai dar resultado, principalmente pelo prazo (até a Copa de 2022).
Campeão de três campeonatos nacionais no Qatar pelo Al Gharafa, entre 2009 e 2011, o treinador Caio Júnior acompanhou a Aspire de perto. Atual técnico do Al Jazira, dos Emirados Árabes, ele acredita que o projeto possa render bons frutos para a seleção local na Copa de 2022.
- A ideia é fantástica. O projeto é ambicioso. Eles trazem jogadores jovens e depois dão o passaporte. Eles têm ideias, têm dinheiro, mas o problema é a qualidade local. Por isso rodam o mundo, investe pesado e levam atletas para todas as categorias. Acho que vai dar resultado, principalmente pelo prazo (até a Copa de 2022).
"Nunca
saiu um craque de lá", diz Autuori.
Mas nem todos veem as ASPIRE, como um projeto visionário para a
Copa de 2022. Técnico da seleção principal e coordenador do time olímpico do
Qatar, Paulo Autuori é um dos homens mais respeitados no futebol catari. No
país desde 2007, com uma rápida passagem pelo Grêmio em 2009, o brasileiro
elogia o projeto, mas revela outro ponto de vista em relação à Aspire.
- A ideia é excelente, já que sei da grande dificuldade que é formar uma seleção com jogadores nascidos no Qatar. Mas já falaram até em tráfico de crianças. É um absurdo, não tem nada disso… Os garotos que são realmente bons não vêm para o Oriente Médio. Eles vão para a Europa ou, no caso dos brasileiros, permanecem no país. Não tem nenhum brasileiro na Aspire. Já temos alguns jogadores da ASPIRE aproveitados na seleção do Qatar. São bons jogadores, mas nunca saiu um craque de lá. E nem todos se naturalizam. Aqui o projeto até sofre algumas críticas. O fato da ASPIRE recrutar jovens atletas, oferecer a estrutura e formar jogadores para outras seleções é questionado. Muitos vêm para cá quando jovens e, quando profissionais, defendem a seleção de seu país - contou Autuori.
- A ideia é excelente, já que sei da grande dificuldade que é formar uma seleção com jogadores nascidos no Qatar. Mas já falaram até em tráfico de crianças. É um absurdo, não tem nada disso… Os garotos que são realmente bons não vêm para o Oriente Médio. Eles vão para a Europa ou, no caso dos brasileiros, permanecem no país. Não tem nenhum brasileiro na Aspire. Já temos alguns jogadores da ASPIRE aproveitados na seleção do Qatar. São bons jogadores, mas nunca saiu um craque de lá. E nem todos se naturalizam. Aqui o projeto até sofre algumas críticas. O fato da ASPIRE recrutar jovens atletas, oferecer a estrutura e formar jogadores para outras seleções é questionado. Muitos vêm para cá quando jovens e, quando profissionais, defendem a seleção de seu país - contou Autuori.
Mas não
são somente atletas estrangeiros que integram a ASPIRE. Os melhores jogadores
do Qatar, quando jovens, são recrutados para o projeto. Quem se destaca nas
divisões de base dos times do país é convocado para o centro de treinamento.
Eles seguem vinculados aos clubes, mas passam a maior parte do tempo no centro
de treinamento.
- Tinha problemas com isso. Eles (ASPIRE) dificultavam para os
clubes. Quando surgia um menino na base, eu queria lançar, mas eles passavam
mais tempo na Aspire do que no clube. Foi bem difícil lançar jogadores no Al
Gharafa em função disso – lembrou Caio Júnior.
A prática de tentar naturalizar estrangeiros para fortalecer a
seleção do Qatar não é nova. Em 2004, o atacante Aílton e o lateral-esquerdo
Dedê, que fizeram sucesso na Alemanha, foram contratados pela Federação de
Futebol do Qatar para defender o país nas eliminatórias da Copa do Mundo de
2006. No entanto, a FIFA vetou, e o os brasileiros não jogaram pela seleção do
Oriente Médio.
O atacante Emerson “Sheik”, atualmente no Corinthians, defendeu a seleção do Qatar em três jogos pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2010. Atualmente, o meia atacante brasileiro Fábio César Montezine joga pela seleção treinada por Autuori.
O atacante Emerson “Sheik”, atualmente no Corinthians, defendeu a seleção do Qatar em três jogos pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2010. Atualmente, o meia atacante brasileiro Fábio César Montezine joga pela seleção treinada por Autuori.
Depois
de tentarmos ler tudo o que a internet nos proporciona, chegamos a uma
conclusão, O QATAR está realmente pagando para em 2022 ter uma seleção mundial
de jovens que por sua origem humilde se sujeitarão a ter sua nacionalidade,
mudada, sem se interessar se é ou não imoral ou ilegal. E isto senhores, vai de
encontro o que a FIFA determina sobre a proibição de se transferir atletas com
menos de 18 anos, ou de mudança de nacionalidade, mesmo que o clube banque a
vida dos Pais, com emprego e uma renda fixa.
O que
estamos vendo, é que o dinheiro compra tudo e todos, e que dinheiro e castigo
quando não resolve é porque foi pouco. E este não é o caso dos catarianos, pois
a FIFA, está pianinho.
Certamente
que temos que reavaliar nossos conceitos, e rever esta posição, porque o que
era legal e moral 50 anos atrás, hoje, não são mais, e certamente será
diferente, amanhã.
E nosso
grande Paulo Autuori deveria ter ficado com a boca fechada, porque todos
entendem de primeira que está apenas defendendo seu ganha pão. Uma coisa não
tem nada a ver com a outra.
Fonte:
diversas. Foto: net. Comentário: Roberto Queiroz. Tradução: Roberto Queiroz e
Roberto Junior.
The Head Coach Paulo Autuori discards child trafficking:
“Never left a star”
It is not simple to set up a selection in Qatar.
Besides the deadpan tradition in football, the local population is small. Of
the approximately 1.8 million inhabitants, about 70% are foreigners or children
of immigrants. Headquarters of the 2022 World Cup, the country promises a World
unlike anything that has been seen. Megastructures, and even luxury
air-conditioned stadiums to combat the heat that can reach 50 degrees. What
worries though, is the lack of talent with the ball at his feet.
Thinking about it, the Qatari government has adopted a
bold strategy and ambitious, but somewhat controversial, not to make ugly at
home. Created by the Ministry of Sports in Qatar in 2004, Aspire is both a
social and a training center for sports excellence. The entity receives youth
throughout the world - especially in Africa and the Middle East - and offers
all possible structure so that they can develop their talent. Besides
education, the athletes have available five football fields, gymnasiums,
athletics track, gym, pool and coaches guideposts. During the preparation for
the friendly against Egypt, for example, in November last year, the Brazilian
national team trained in basic project in Doha.
It's a unique thing. People of the United States,
Europe, developed countries come here and say they have never seen anything
like it in terms of structure - praised the Brazilian Paulo Autuori, coach of
Qatar.
The venue hosts athletes from various modalities, but
football is the flagship. While some, like Autuori not look that way, this
project is that Qatar bet their chips to form a strong team for the 2022 World
Cup.
- There is a selection process that begins in schools.
In Brazil and in South America, for example, there are sieves. Senegal also has
a base of Aspire. They work all categories, from ten to 21 years. After five
years, these players now have the right to defend Qatar. The ultimate goal is
the 2022 World Cup - said coach Leonardo Vitorino, who works in divisions based
club Al Gharafa since 2007.
It is precisely the Senegal project that recruits most
players. Last month, the Mediterranean Cup - Under-20 tournament played in
Cataluña - the Brazilian team faced the Aspire. Before the game, midfielder
Adryan confused the opponent with the African team.
- Soon match against Senegal selection (Aspire) - Flamengo
midfielder posted on Twitter.
Adryan was voted player of the tournament, but who won
the title was the Aspire. And to get an idea of the weight of the tournament,
and the Brazilian National Team U-20, Barcelona, Real Madrid, Manchester
United, Inter Milan, Liverpool and Porto, among other European clubs, competed
in the Copa Mediterranean. Days later, however, the Brazilian team thrashed by
Aspire team 6-0 in a friendly in Doha.
Coach of the under-20, Ney Franco saw closely the
Aspire team. While praising the structure and the players, the coach has his
doubts about the success of the project.
- They (Aspire) have a job recruiting players from
Africa. Remember that Qatar will host the 2002 World Cup, and these players can
be naturalized and play for. Most are African. I think an interesting job, an
ambitious project. We are talking about a country like Qatar. I do not know if
it will work. I've been there, and they have professionals from France,
Uruguay, Brazil ... But we do not know will retaliate the way the staff expects
Qatar - analyzed Ney Franco.
Messi finder works for the project.
With oil money left over, the government of Qatar is
investing heavily in the training of athletes. The Aspire Barcelona took the
one responsible for bringing Lionel Messi for the Catalan club: Josep Colomer
left Spain to turn the project coordinator Arabic. In addition to Colomer, a
physiologist Inter Milan also went to Qatar. The Brazilian José Luiz de Moura,
the rubber, which defended the goal in Botafogo in the 70s, it preparer
goalkeepers in training center.
Champion three national championships in Qatar at Al
Gharafa, between 2009 and 2011, the coach Caio Junior followed the Aspire
closely. Current coach of Al Jazeera, the Arab Emirates, he believes that the
project can yield good fruits for local selection in 2022 World Cup.
- The idea is fantastic. The project is ambitious.
They bring young players and then give the passport. They have ideas, have
money, but the problem is the quality site. So run the world, invest heavily
and take athletes for all categories. I think it will result, especially for the
period (until the 2022 World Cup).
"Never left a playmaker there," says Autuori.
But not everyone sees the Aspire as a visionary
project for the 2022 World Cup. Coach of the principal and coordinator of the
Qatar Olympic team, Paulo Autuori is one of the most respected men in football
qatari. In the country since 2007, with a quick walkthrough of the Guild in
2009, the Brazilian praises the project, but reveals another point of view
regarding the Aspire.
- The idea is great, since I know the great difficulty
is to form a national team with players born in Qatar. But I spoke up in child
trafficking. It's absurd, it has nothing ... The boys are really good do not
come to the Middle East. They go to Europe or, in the case of Brazilians remain
in the country. There is no Brazilian at Aspire. We have some players Aspire
utilized in the selection of Qatar. They are good players, but never got an ace
there. And not all of them are naturalized. Here the project to suffer some
criticism. The fact of the Aspire recruiting young athletes, provide structure
and form players to other teams is questioned.
Many come here when young and
when professionals advocate the selection of his country - told Autuori.
But it is not only foreign athletes that comprise the
Aspire. The best players in Qatar, when young, are recruited to the project.
Who stands in the basic divisions of the teams in the country is summoned to
the training center. They follow linked to clubs, but spend most of their time
at the training center.
- I had problems with it. They (Aspire) made it
difficult for clubs. When there was a boy at the base, I wanted to release, but
they spent more time than the Aspire club. It was very difficult to launch at
Al Gharafa players because of that - reminded Caio Júnior.
The practice of naturalizing foreigners trying to
strengthen the selection of Qatar is not new. In 2004, the striker Ailton and
left-back Dede, who were successful in Germany, were hired by the Qatar
Football Federation to defend the country in the World Cup qualifiers in 2006.
However, FIFA vetoed, and the Brazilians did not play by the selection of the
Middle East.
The striker Emerson "Sheikh", now at
Corinthians, defended the selection of Qatar in three games for the World Cup
qualifiers in 2010. Currently, the attacking midfielder Fábio César Montezine
plays the selection coached by Autuori.
After trying to read all that the Internet gives us,
we come to a conclusion, THE QATAR're really paying for in 2022 have a global
selection of young people by his humble origins will be subject to having their
nationality changed, no matter if it is or not immoral or illegal. And that
gentlemen, goes against what FIFA determines the prohibition on transferring
athletes under 18 years old, or change of nationality, even if the club shall
be responsible for the expenses and the life of parents with employment and a
steady income .
What we're seeing is that money buys everything and
everyone, and that money and when punishment does not solve it because it was
little. And this is not the case with the Qataris, since FIFA is little piano.
Certainly we have to reevaluate our concepts, and
reviewing this position, because it was legal and moral 50 years ago today,
there are not anymore, and certainly will be different tomorrow.
And our great Paulo Autuori should have kept his mouth
shut, because first of all understand that is just defending their livelihood.
One thing has nothing to do with the other.
Source: various. Photo: net. Comment: Roberto Queiroz.
Translation: Roberto
Queiroz and Roberto Junior.
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