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25 de novembro de 2014

Para Paulo Nobre, presidente rebaixado não pode ser reeleito. E agora, como é que fica!


O Palmeiras vive um momento muito complicado no Campeonato Brasileiro, com grande chance de rebaixamento a apenas duas rodadas do fim do torneio. E para o presidente Paulo Nobre, um dos candidatos da eleição presidencial que ocorrerá no clube no próximo sábado, "não é certo eleger o presidente que caiu".
A declaração, concedida em entrevista à revista Placar durante julho deste ano, fazia referência a um episódio ocorrido após as eleições de 2002, logo depois do primeiro rebaixamento do Palmeiras para a Série B, quando Nobre deixou o cargo que possuía na diretoria social do então presidente Mustafá Contursi.
Leia abaixo o trecho não-publicado da entrevista em que Nobre fala sobre o episódio:
Em sua história como dirigente do Palmeiras, você provavelmente já foi crítico à gestão do Mustafá. Ou nunca?
Sim. Eu fui diretor do Mustafá. E quando o Palmeiras caiu para a segunda divisão eu fui na sala dele e falei: ‘Presidente, como o senhor me convidou para ser diretor, eu vim aqui na sua sala para falar pessoalmente que eu quero sair da diretoria. Eu não acho honesto estar na sua diretoria, porque eu não votei no senhor, votei no Belluzzo. Mas não porque eu acho que o Belluzzo seja melhor que o senhor ou nada disso. Mas nós caímos para a segunda divisão. E eu não acho certo eleger o presidente que caiu".
As eleições presidenciais no Palmeiras que definirão o mandatário do biênio 2015-16 acontecem no próximo sábado, dia 29, mesmo dia do confronto Internacional x Palmeiras. O pleito, que pela primeira vez acontece com voto direto dos associados do clube, conta com dois candidatos a presidência: Paulo Nobre, atual presidente, e seu opositor Wlademir Pescarmona. 
Então, presidente, como fica ou qual será sua posição? Vamos esperar para ver.

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