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6 de março de 2015

Maioria dos clubes querem volta do mata-mata à Série A, diz jornal.

                                  © Romildo Bolzan Jr., presidente do Grêmio (Foto: Lucas Uebel/Grêmio)

O movimento que visa mudar a fórmula de disputa do Campeonato Brasileira de pontos corridos para a volta do sistema mata-mata, em que os time se enfrentam em jogos eliminatórios na fase final para decidirem o campeão, conta com apoio da maioria dos clubes que disputam a Série A.
De acordo com matéria publicada pela Folha de São Paulo nesta quinta-feira, onze agremiações querem o retorno do sistema de disputa antigo, que foi disputado pela última vez em 2002. Outras cinco desejariam a manutenção da fórmula atual e outros quatro ainda não teriam opinião formada. Na última segunda-feira, a CBF anunciou comissão que discutirá o tema. A mudança poderá acontecer já para 2016.
Um dos principais argumentos apresentados para os defensores da mudança, segundo matéria da Folha, seria a limitação do número de campeões e a queda na audiência nas transmissões da TV.
- O formato e mata-mata tem mais emoção, é mais agradável e desperta o interesse dos clubes - disse.
De acordo com a publicação, a CBF não irá interferir na discussão sobre a fórmula de disputa do campeonato. A TV Globo, detentora dos direitos de transmissão do torneio.
- Nossa posição é a dos clubes, seja qual for. Mas não tenho a impressão de que há um movimento organizado para mudar. Não fui procurado para mudar - disse Marcelo Campos Pinto, diretor de Esportes da Globo.
Como estou acompanhando isso desde quando este mesmo senhor (atual presidente do Grêmio), levantou esta bandeira de que tem mais emoção (exatamente, porque tem mais possibilidades de se derrubar a mesa), ou então, de se fazer um resultado e logicamente quem tem mais recursos tem mais poder. Tenho certeza de que o campeonato da forma que está, é a que oferece mais condições de termos transparência e lisura nos resultados.
Tanto é assim que ela é usada na maioria de todos os Países que primam por honestidade, mesmo que isso não seja uma máxima no futebol.

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