Estive esta semana em Recife e por ocasião do jogo da Seleção Brasileira, conversei com o vice-presidente da FPF sobre a fórmula do Campeonato Pernambucano de 2011, sobre os jogos, sobre o desrespeito as normas, sobre a falta de obedecer as Leis que tentam reger o nosso futebol profissional. E o que vemos são jogos desalinhados com a Lei, desalinhados com o que se deve obedecer.
Falei que não se poderia nem deveria se permitir jogos sem estarem sendo cumprido o tempo suficiente entre uma partida e outra, que é de 72 horas e não de 48 como estamos sabendo. Além de que, os times deverão viajar entre um jogo e outro, então qualquer um que quiser irá entrar na Justiça e parar a competição e já tivemos isto antes, lembram?
Jogador não é máquina, é gente, e tem seus direitos da mesma maneira que os que hoje estão ditando as regras, há de se ter respeito e se guardar os regulamentos, lembrem-se disso.
Ora, a resposta que tive foi a mais inocente possível, que os clubes foram chamados e que decidiram, ou melhor, aceitaram o que lhes mostraram, lógico, eles acham que o presidente é Deus. O papel da Federação, não é amedrontar ninguém ou escorraçar, como normalmente é feito, todos, ou pelo menos, quase todos, tem receio, medo e até pavor dos homens que lá estão, tremem na base, porque será.
Até parece que eles não sabem que estão ali para orientar as questões do futebol profissional, de per si, pois sem isto seria um verdadeiro carnaval. Senhores, a FPF foi criada justamente para normatizar e regular os clubes, e não apenas chamar os clubes e dizer o que se deverá fazer.
Quero ver como isto irá terminar a Federação não tem que privilegiar ninguém, todos têm os mesmos direitos e devem ser tratadas com isonomia e autonomia, além de respeito, e quem não souber dos regulamentos, cabe a Federação mostrar e esclarecer. Infelizmente a falta de conhecimento abunda em nosso futebol amador, que se diz profissional.
Fonte e Tradução: Roberto Queiroz de Andrade.
I was this week in Recife during the game of the Brazilian national team, and talked to the vice president of Federation of Football in Pernambuco (FPF) about the formula of the Pernambuco Championship 2011 on the games, about the disrespect of the rules, about the lack of obeying the laws that attempt to govern our professional football. And what we see are games out of line with the law, not aligned with what must be observed.
I said they could not or should not be allowed games being made without complied with enough time between one and another which is 72 hours of time and not 48 as we know. Besides that, the teams must travel between a game and another with very large distance so then someone who will want to go to court could stop the competition easily and we've already had this before, remember?
Players are peoples like us, and they have to have they respects.
Well, the response I had was as innocent as possible, he told me that the clubs were called and they decided, or rather accepted what they showed, of course, they think the president of our Federation is God. The role of the Federation, not scare anyone or chase out, as is usually done, all, or at least, almost everyone is afraid, fear and even have terror of the men who are there, trembling at the base, because it will be.
It seems that the Federation did not know they are there to guide the questions of professional football in itself, to guide and show the Laws because without it would be a real carnival. Gentlemen, the FPF was created precisely to standardize and regulate the clubs, not just call the club and say what should be done.
I want to see how this will end the federation has no privilege to give to anyone, means, the all the clubs have to be prepared at the same time to start the tournament, everyone has the same rights and should be treated with equality and autonomy, also respect, and who do not know the regulations, has the right to be inform and guide it should show and explained by the Federation.
Unfortunately the lack of knowledge abounds in our amateur football, which says are professional.
Source and translation: Roberto Queiroz de Andrade.
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