Acabei de assistir mais um jogo de nossa Seleção Nacional e vejo que ainda não acordaram para nosso maior inimigo, ainda não identificaram que o mesmo está em nosso time, em nossas garotas e não nos adversários. E que não é dentro do campo que ele está, sinto muitíssimo falar isto e vou explicar meu ponto de vista.Todos nós sabemos que já a algum tempo a Seleção Brasileira deixou de ser saco de pancadas e disputa de igual para igual com as nossas mais ferrenhas adversárias, ora, Estados Unidos, ora, Alemanha e eventualmente outra seleção de País desenvolvido. Calma, deixe-me chegar lá, ou melhor, deixe-me molhar o bico.
Vejam bem, no Brasil, nossas garotas vêm eventualmente de lares simples, famílias humildes, como por exemplo, Marta a melhor do Mundo. Conheço sua região (aliais, somos vizinhos, ela é de Dois Riachos e sou de Garanhuns), conheci seus irmãos, sua Mãe, sua cidade, seu lugar e até o campo de terra batida aonde ia correndo todas as tardes para jogar com os garotos de sua pequena cidade, isto mesmo, toda tarde jogar com os marmanjos, é jogava de igual para igual, contra inclusive, seus irmãos.
Mais voltando ao ponto que quero mostrar e que precisa está dentro do planejamento de qualquer coordenador da Seleção Feminina. Eventualmente todas são garotas que não tiveram luxo, bons colégios (aliais, acho que poucas completaram o segundo grau) e todas, mais todas mesmo, precisam trabalhar para sobreviver e sustentar seus parentes.
Então, quando o Brasil consegue fazer um gol, parte para cima e dificilmente encontra páreo, porém, se o jogo diz muito e o time leva um gol ou encontra dificuldades para marcar em primeiro lugar o seu, as coisas embolam, as meninas se atrapalham, começam a errar os mais simples fundamentos e cada uma parte para resolver a parada, como em suas vidas. Portanto, precisam e muito ter uma ajuda extra campo para desfazer seus medos, seus complexos e suas necessidades.
Não custa nada a CBF contratar uma psicóloga para ser aquela ajuda de sombras e lutas fora do campo de todas as meninas. Os “hormônios” afloram de tal maneira que custa acreditar que aquele time é o mesmo da partida anterior.
E na outra mão, logicamente que se precisa olhar com mais cuidado o futebol feminino no Brasil, do contrário nunca poderemos mostrar o que realmente somos e podemos.
Fonte e Tradução: Roberto Queiroz de Andrade.
Just watched another game and see our national team that has not agreed to our greatest enemy, not yet identified that it is in our team, our girls and not their opponents. And that is not within the field that he is, I speak it very much and I will explain my point of view.
We all know that for some time the Brazilian national team is no longer a punching bag and race as equals with our fiercest rivals, now, United States, now, Germany and any other selection of developed country. Calm down, let me get there, or better, let me wet my mouth.
You see, in Brazil, our girls come from homes where appropriate simple, humble families, such as Martha the best in the world. I know your area (actually, we're neighbors, it is of Two Creeks and Garanhuns am), I met her brothers, hes mother, his city, his home and even the dirt field where her went running every afternoon to play with the boys of her small town, that's right, every afternoon playing with the guys, is played with an equal, even against her brothers.
More back to the point I want to show and that need is in the planning of any national team coordinator of Women in Brazil. Eventually they are all girls who were not from luxury family’s, good schools (actually, I think few have completed high school) and all, plus all the same, need to work to survive and sustain their parents.
So, when Brazil can make a goal, party up and can hardly find a match, but if the game says a lot and the team takes a goal or finds it difficult to score first, things embolism, the girls get into trouble, begin to miss the simplest fundamentals and each part to resolve the shutdown, as in their lives. So much need and have a little extra help in order to dispel their fears, their complexes and their needs.
It costs nothing to the CBF to hire a psychologist for that, help from the shadows and fights off the field all the girls. The "hormones" that crop up so hard to believe that the team is the same as the previous game.
And on the other hand, of course it must look more closely at women's professional football in Brazil, otherwise we can never show what we truly are and what we can do it for the football.
Source and translation: Roberto Queiroz de Andrade.
Photos: Reuters.
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