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5 de abril de 2011

Greatest promise of the club academy, Jean Chera will leave the Santos FC/Maior promessa da base, Jean Chera vai deixar o Santos.


Maior promessa da base santista desde Neymar, Jean Carlos Chera foi preparado por cinco anos para ser o futuro camisa 10 do Santos. Nesta sexta-feira, a menos de dois meses de completar 16 anos e poder se tornar profissional, o jovem, que vinha sendo visto como sucessor de Paulo Henrique Ganso, anunciou que está deixando o clube.

'Peço desculpas à nação santista, a qual aprendi a amar, pela minha saída. Infelizmente, a diretoria da base não valoriza o atleta que tem', escreveu a promessa no Twitter, acrescentando que estava chegando à Vila Belmiro para esvaziar o seu armário.

Para o Santos, as negociações para assinatura do contrato continuam. Porém, o pai e empresário do jovem, Celso Chera, viaja no sábado à tarde para a Europa, onde ouvirá propostas de contrato para o filho.

Chera ganhou as manchetes em 2004, com nove anos de idade, sendo mostrado em programas esportivos de televisão como novo gênio do futebol, pela habilidade que mostrava com a bola nos pés. No ano seguinte, o Santos ganhou a disputa com importantes clubes brasileiros e levou o prodígio para a Vila Belmiro, com salário de cerca de R$ 10 mil.

As negociações para que Chera assine o primeiro contrato profissional se arrastam há dois meses. O Santos ofereceu salário inicial de R$ 24 mil - R$ 1 mil menos do que recebe atualmente -, com reajustes sucessivos de acordo com objetivos atingidos, por um contrato de três anos.

O pai de Chera pediu R$ 50 mil mensais de saída, R$ 75 mil no segundo ano e R$ 100 mil no terceiro, além de R$ 1 milhão de luvas e o compromisso da TEISA - fundo de investimento ligado ao Santos - de comprar 10% dos direitos econômicos do menino, tomando por base a multa a ser estipulada no contrato. Na divisão dos direitos, Celso exige 50% dos econômicos e 30% no de imagem.

Há três anos, quando teve propostas do Real Madrid e do Manchester United, Chera recebeu um aumento salarial da diretoria então comandada por Marcelo Teixeira. Na época, citou-se que ele teria recebido luvas de R$ 1 milhão para seguir no clube.

Infelizmente, o mercado do futebol brasileiro hoje é disputado por todos ao redor do Mundo, e isto encarece e torna até inviável a manutenção de jovens promessas e em contrário as regras e promessas da FIFA e até do próprio governo Brasileiro no tempo de nosso conterrâneo, LULA, que falava em regular este mercado e estas relações, pouco ou nada se fez.

Isto complica a vida de todos os clubes brasileiros por maior e mais ativa que seja sua administração com o futebol de sua base e principalmente porque a maioria não toma conhecimento do que tem e do que pode ter se olhar sua formação de atletas corretamente.

Temos normas que falam em proibição do atleta sair do Brasil antes dos 18 anos, em se fazer seu primeiro contrato com a duração de 5 anos enquanto a FIFA permite, a legislação Brasileira proíbe, então como ficamos.

Se já não temos o futebol profissional administrado profissionalmente, imagine o futebol de base. Além de que o desencontro entre a Legislação do Direito Internacional, das normas da FIFA e da nossa Legislação Trabalhista, não combinam em praticamente nada, temos a falta de ação da própria CBF que deveria esta regulando o futebol como um todo em nosso País.

Esperamos que a própria FIFA cuidasse desta situação, mantendo a proibição e mostre ao Pai do atleta que este tipo de operação não pode ser feito e que não dará a licença de jogador profissional ao Chera se ele insistir em mudar do Brasil.

De acordo com nosso entendimento, o Santos está agindo corretamente e já vem desde a gestão passada, onde procurou dentro de seus limites (que até achei e acho, exagerados) manter o jovem atleta em sua base. Com um pagamento de "luvas" e de um salário que não é todo jogador de nossa primeira divisão que recebe, mais infelizmente a ganância não é somente de empresários ou agentes, vem da própria família e que, diga-se de passagem, não deve ter nenhum conhecimento destas regras.


Fonte: O Estadão, Sanches Filho. Foto: Divulgação.
Comentário e Tradução: Roberto Queiroz de Andrade.


Greatest promise of the base since Neymar Santos, Jean Carlos Chera was prepared by five years to be the future of the Santos number 10 shirt. On Friday, less than two months to complete 16 years and can become professional, the young, who had been seen as successor to Paul Henry Goose, announced he is leaving the club.

"I apologize to the nation Santos, who learned to love, for my departure.
Unfortunately, the board's base does not value the athlete who 'wrote the pledge on Twitter, adding that he was coming to Belmiro to empty your closet.

For Santos, the negotiations for signing the contract continues. But the youth's father and manager, Celso Chera, travels on Saturday afternoon for Europe, where he will hear contract proposals for their son.

Chera has made headlines in 2004 with nine years of age, being shown on television sports programs as the new genius of football, by showing skill with the ball. The following year, the Saints won the dispute with major Brazilian clubs and led to wonder Belmiro, with earnings of about $ 10,000.

Negotiations to sign the Chera first professional contract been going on for two months. The Saints offered starting salary of £ 24 000 - £ 1000 less than it gets now - with successive increases in line with targets met for a three-year contract.

Chera's father asked for $ 50 thousand monthly output, R $ 75 thousand in the second year and $ 100 thousand in the third, and $ 1 million commitment by the TEIS and gloves - the investment fund connected to the Saints - bought 10% of the economic rights of the child, based on the penalty to be stipulated in the contract. In the division of rights, Celso requires 50% and 30% of the economic picture.

Three years ago, when he proposed the Real Madrid and Manchester United, Chera received a salary increase the board then headed by Marcelo Teixeira. At the time, he mentioned that he would have received gloves from $ 1 million to follow in the club.

Unfortunately, the market of Brazilian soccer is played today by everyone around the world, and this makes it even more expensive and impractical to maintain youth and promises to the contrary, and promises the rules of FIFA and the Brazilian government's own until the time of our countryman, Lula, who spoke in regulating this market and these relationships, little or nothing was done.

And this complicates the lives of all Brazilian clubs by larger and more active than either the administration of football with its base mainly because the majority is not aware of what has and what may have to look at their training athletes properly.

We have rules which ban talking on the athlete to leave Brazil before 18 years, making his first contract with duration of five years as FIFA allows the Brazilian law forbids, as we did then. If we do not have professional football professionally run, imagine what grassroots football. In addition to the mismatch between the law of international law, rules of FIFA and our Labor Law, do not combine in practically anything, we have the inaction of their own regulating CBF should this football as a whole in our country

We hope that FIFA itself take care of this situation, maintaining the ban and show the father of the athlete that this type of operation can not be done and who will not give license to Chera to be a professional player if he insists on changing Brazil.

According to our understanding, the Santos is doing the right dates back to its previous management, where he sought within its boundaries (which I thought up and think, exaggerated) to keep the young athlete in your base. With a payment of bribes and a salary that is not all of our first division player gets, but unfortunately greed is not just for entrepreneurs or agents. They can come of their own family beside this; Ghera father not should have knowledge of these rules.


Source: The Associated Press, Sanches Filho. Photo: Publicity.
Commentary and Translation: Roberto Queiroz de Andrade.

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