A Arena Pernambuco ainda
depende de confirmação da FIFA para ser incluída na Copa das Confederações, no
ano que vem - a entidade vai vistoriar as obras em outubro e fará o anúncio em
novembro. Mas uma coisa já se sabe: a conta do empreendimento vai aumentar.
Tanto a Odebrecht, responsável pela construção, como a SECOPA local admitem que
o custo ultrapassará os R$ 532 milhões estabelecidos no contrato de Parceira
Público-Privada que viabilizou o estádio.
A justificativa para o aumento é simples: como a entrega estava
inicialmente prevista para dezembro de 2013, para uso na Copa do Mundo, e teve
de ser antecipada em 10 meses (para fevereiro do próximo ano), foi necessário
alterar etapas de trabalho, reforço na mão de obra e contratação de novos
fornecedores, entre outras mudanças em relação à programação original.
"Tivemos de mudar a concepção do projeto para atender ao novo
cronograma'', disse José Ayres de Campos, diretor de investimentos e engenharia
da Odebrecht. "Então, alguns itens terão de ser discutidos com o poder
concedente (governo estadual), visando a um reequilíbrio do contrato.''
Entretanto, ele não se arrisca a dar nem sequer uma nova estimativa de
custos. Ou seja: a conta só vai ser apresentada após o fim das obras.
O modelo de PPP, porém, não prevê aditivos. Mas o contrato assinado pelo
governo estadual com o Consórcio Arena Pernambuco (composto por Odebrecht
Participações e Investimentos e Odebrecht Infraestrutura) prevê um
"reequilíbrio contratual", admitido pelo secretário extraordinário da
Copa, Ricardo Leitão. "Depois do fim das obras haverá um reequilíbrio
financeiro, em função das despesas que surgiram'', disse Leitão ao Estado,
acrescentando. "Mas toda conta adicional vai ser auditada antes de ser
paga.''
O Ministério Público estadual ainda não foi informado oficialmente sobre
o aumento dos custos da arena, mas vai ficar de olhos bem abertos. O promotor
Luiz Guilherme Lapenda, responsável pelo acompanhamento das obras da Copa,
convocou para a próxima semana reunião com representantes da prefeitura de São
Lourenço da Mata (cidade onde a arena está sendo construída), Odebrecht e
SECOPA justamente para tratar de orçamento. "Se fizerem uma nova projeção,
vou estudar o caso.''
Novo ritmo.
Como exemplo de mudanças necessárias para acelerar a obra, Ayres de Campos, o diretor da Odebrecht, cita a contratação de um novo fornecedor da cobertura da arena - o anterior montaria a estrutura dentro do espaço destinado ao campo, o que retardaria a colocação do gramado; o atual está montando do lado de fora -, troca do material para o fechamento lateral do estádio e mudança na composição do concreto, entre outras.
Como exemplo de mudanças necessárias para acelerar a obra, Ayres de Campos, o diretor da Odebrecht, cita a contratação de um novo fornecedor da cobertura da arena - o anterior montaria a estrutura dentro do espaço destinado ao campo, o que retardaria a colocação do gramado; o atual está montando do lado de fora -, troca do material para o fechamento lateral do estádio e mudança na composição do concreto, entre outras.
Também foi preciso atualizar as intervenções em tecnologia da informação
para atender à FIFA. "São (soluções) bastante diferentes do que as que
estavam no caderno de encargos quando o contrato foi assinado (em 2009).''
Pelo contrato, quando a arena estiver concluída o governo de Pernambuco
pagará ao consórcio uma parcela inicial de R$ 389 milhões, para atender ao
programa de Ressarcimento por Investimento em Obra. Depois disso, anualmente,
desembolsará R$ 3,994 milhões durante o prazo de concessão - 33 anos.
Este é um negócio de quem não tem comprometimento com o dinheiro público, fazer um adento destes sem estipular os valores não existe. Sei que as obras estão sendo adiantadas para termos aqui alguns jogos da Copa das Confederações, mais tudo deveria ser feito com números, pois não temos mais inflações galopantes e muito menos juros de terceiro mundo.
Além do mais ainda tem este acordo de 4 milhões que o Estado de Pernambuco pagará por 33 anos, ou seja, um acordo realmente de gente que não tem mesmo comprometimento com o dinheiro público. Sem falar nos milhões que serão pagos aos clubes da capital que deverão ir jogar na arena, mensalmente, pelo governo estadual, eu tenho outro nome para isto, e quem quiser saber me ligue.
Por Almir Leite e Paulo Galdieri, estadao.com.br, Foto: O mesmo.
Comentário: Roberto Queiroz. Tradução: Roberto Queiroz Junior.
Este é um negócio de quem não tem comprometimento com o dinheiro público, fazer um adento destes sem estipular os valores não existe. Sei que as obras estão sendo adiantadas para termos aqui alguns jogos da Copa das Confederações, mais tudo deveria ser feito com números, pois não temos mais inflações galopantes e muito menos juros de terceiro mundo.
Além do mais ainda tem este acordo de 4 milhões que o Estado de Pernambuco pagará por 33 anos, ou seja, um acordo realmente de gente que não tem mesmo comprometimento com o dinheiro público. Sem falar nos milhões que serão pagos aos clubes da capital que deverão ir jogar na arena, mensalmente, pelo governo estadual, eu tenho outro nome para isto, e quem quiser saber me ligue.
Por Almir Leite e Paulo Galdieri, estadao.com.br, Foto: O mesmo.
Comentário: Roberto Queiroz. Tradução: Roberto Queiroz Junior.
The Arena Pernambuco still depending
of the confirmation to be included in the FIFA Confederations Cup next year - the
entity will inspect the works in October and will make the announcement in
November. But one thing we already know: the account of the construction will
increase. Both Odebrecht, responsible for the construction, as the location
Secopa admits that the cost will exceed the R$ 532 million contract established
with the Public-Private Partnership which enabled the stadium.
The reason for the increase is simple: as the delivery was originally scheduled for December 2013 for use in World Cup, and had to be brought forward by 10 months (to February next year), it was necessary to change job steps, strengthening in labor and hiring new providers, among other changes from the original schedule.
"We had to change the design of the project to meet the new timeline,'' said José Ayres de Campos, chief investment officer of Odebrecht and engineering." So, some items have to be discussed with the grantor (state government) in order to a rebalancing of the contract.''
However, he did not even venture to give a new estimate of costs. And this increase will only be submitted after the end of the works.
The PPP model, however, does not contain additives. But the contract signed by the state government with Arena Pernambuco Consortium (composed of Odebrecht Investiments and Odebrecht Infrastructure) provides a "contractual rebalancing," admitted the secretary, Ricardo Leitão. "After the end of the works there will be a financial recovery, depending on the expenditure that arose,'' said Leitão to the state, adding." But every additional account will be audited before being paid.''
The state prosecutor has not yet been officially informed about the increased costs of the arena, but will keep the eyes wide open. The prosecutor Luiz Guilherme Lapenda, responsible for monitoring the work for the World Cup, has called for next week meeting with representatives from the City of São Lourenço da Mata (city where the arena is being built), Odebrecht and Secopa precisely to address budget. "If they make a new projection, I will investigate the case.''
New pace. As an example of changes needed to accelerate the work, Ayres de Campos, director of Odebrecht cites hiring a new vendor coverage of the arena - the previous mount structure within the space devoted to the field, which would delay the placement of lawn ; the current is riding on the outside - exchange material for the closing side of the stage and a change in the composition of the concrete, among others.
It was also necessary to update the interventions in information technology to meet FIFA. "The solutions are quite different than they were in the specification when the contract was signed in 2009.''
By contract, when the arena is completed the government of Pernambuco pay the consortium an initial installment of R$ 389 million, to meet the program Reimbursement for Investment Work. After that, annually, the state will pay R$ 3.994 million during the concession period - 33 years.
This is a business who has no compromise with public money, make a adento without stipulating these values this is unbelievable. I know that the works have to be advanced to receive here some games of the Confederations Cup, but everything should be done with numbers, because we don't have no longer runaway inflation and even higher interest from the third world.
The reason for the increase is simple: as the delivery was originally scheduled for December 2013 for use in World Cup, and had to be brought forward by 10 months (to February next year), it was necessary to change job steps, strengthening in labor and hiring new providers, among other changes from the original schedule.
"We had to change the design of the project to meet the new timeline,'' said José Ayres de Campos, chief investment officer of Odebrecht and engineering." So, some items have to be discussed with the grantor (state government) in order to a rebalancing of the contract.''
However, he did not even venture to give a new estimate of costs. And this increase will only be submitted after the end of the works.
The PPP model, however, does not contain additives. But the contract signed by the state government with Arena Pernambuco Consortium (composed of Odebrecht Investiments and Odebrecht Infrastructure) provides a "contractual rebalancing," admitted the secretary, Ricardo Leitão. "After the end of the works there will be a financial recovery, depending on the expenditure that arose,'' said Leitão to the state, adding." But every additional account will be audited before being paid.''
The state prosecutor has not yet been officially informed about the increased costs of the arena, but will keep the eyes wide open. The prosecutor Luiz Guilherme Lapenda, responsible for monitoring the work for the World Cup, has called for next week meeting with representatives from the City of São Lourenço da Mata (city where the arena is being built), Odebrecht and Secopa precisely to address budget. "If they make a new projection, I will investigate the case.''
New pace. As an example of changes needed to accelerate the work, Ayres de Campos, director of Odebrecht cites hiring a new vendor coverage of the arena - the previous mount structure within the space devoted to the field, which would delay the placement of lawn ; the current is riding on the outside - exchange material for the closing side of the stage and a change in the composition of the concrete, among others.
It was also necessary to update the interventions in information technology to meet FIFA. "The solutions are quite different than they were in the specification when the contract was signed in 2009.''
By contract, when the arena is completed the government of Pernambuco pay the consortium an initial installment of R$ 389 million, to meet the program Reimbursement for Investment Work. After that, annually, the state will pay R$ 3.994 million during the concession period - 33 years.
This is a business who has no compromise with public money, make a adento without stipulating these values this is unbelievable. I know that the works have to be advanced to receive here some games of the Confederations Cup, but everything should be done with numbers, because we don't have no longer runaway inflation and even higher interest from the third world.
Furthermore this agreement still has 4 million that the state of Pernambuco have to pay for 33 years, ie, an agreement that we see who did this not have the commitment with public money. Not to mention the millions that they will be paid to the clubs of the capital that should go play in the arena on a monthly basis by the state government, I have another name for it, and who want to know have to call me.
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