Pela enésima vez, a Arena
Pernambuco ficou em xeque em relação à presença na Copa das Confederações de
2013.
Jérôme Valcke, secretário-geral da FIFA, segue dando indiretas
sobre a quantidade de subsedes no “festival de campeões” (em vez de seis
estádios, cinco ou até quatro) e o governo do estado segue plenamente otimista
sobre o desfecho dessa longa história.
Estrutura de concreto à parte, já com 64% de avanço físico, o
capítulo final deve respingar no desejo político de Eduardo Campos em 2014, com
a possível disputa pela presidência. Inteligente, o socialista sabe muito bem
das consequências possíveis.
A realização dos torneios de 2013 e 2014 na arena a transformaria
em um dos principais palcos esportivos do País nesta nova geração. Por outro
lado, um ponto de corte na Copa das Confederações resultaria numa munição de
grosso calibre para futuros adversários, sobretudo com o investimento extra
para acelerar a obra.
Considerando este ponto e o fato de que na FIFA a política caminha
(historicamente) à frente dos dados técnicos, a permanência da Arena Pernambuco
– cujo anúncio definitivo será em novembro – é uma verdadeira incógnita, ainda
mais com as recentes declarações do governador, fazendo uma leve dissociação de
antigos aliados, ainda no poder, e trilhando uma aventura solo na próxima
eleição.
Que fique claro isso é apenas a opinião de quem acompanha todo
esse processo, ainda que de fora, há mais de dois anos. E que viu a Arena
Pernambuco entrar na lista da Copa das Confederações justamente pela força
política local.
Infelizmente a politica está no
meio disto, mas antes de tudo, dormimos em berço esplêndido quando demoramos a
fazer o que deveria ter sido feito, como por exemplo, as desapropriações,
perdeu-se demasiado tempo brigando por míseros reais, quando depois o próprio
governo teve que abrir as torneiras para tentar conseguir entregar a Arena
pronta, no prazo da copa das confederações, e olhe que ainda está se tentando.
Sinto muito, mas tenho que
escrever isto, faltou gente com conhecimento, visão e um planejamento
estratégico que teria que fazer estas projeções, ou então foi dolo, pois
estamos vendo um rio de dinheiro sendo canalizado para elas, e sem termos ainda
a certeza de que a FIFA aprovará.
Fonte: Blog de Esportes, Cássio Zírpoli.
Foto: Blog de Esportes.
Comentário: Roberto Queiroz.
Tradução: Roberto Queiroz e Roberto Queiroz Junior.
For the
umpteenth time, the Arena Pernambuco was in check for the presence in the 2013
Confederations Cup.
Jérôme
Valcke, FIFA's secretary general, follows hinting about the amount of subsedes
the "festival of champions" (instead of six stages, five or even
four) and the state government follows fully optimistic about the outcome of
this long history.
Concrete
structure aside, now with 64% physical progress, the final chapter in the
political desire to spill Eduardo Campos in 2014, with a possible race for
president. Intelligent, socialist knows very well the possible consequences.
The
completion of the 2013 and 2014 tournaments in the arena to turn into a major
sporting venues papers of this new generation in our country. Moreover, a cutoff in the
Confederations Cup would result in a large-caliber ammunition for future
opponents, especially with the extra investment to accelerate the work.
Considering
this point and the fact that in FIFA politics walks (historically) ahead of the
technical data, the permanence of the Arena Pernambuco - whose final
announcement will be in November - is a real mystery, even with recent
statements by the governor, making a mild dissociation of former allies still
in power, and an adventure treading ground in the next election.
Let it be
clear this is only the opinion of those who follow the whole process, even
outside for more than two years. And he saw the Pernambuco Arena enter the list
of the Confederations Cup just by force local politics.
Unfortunately
the policy is in the midst of this, but first of all, we sleep in the splendor
linger when to do what should have been done, such as foreclosures, lost too
much time fighting over measly real, then when the government itself had to
open the taps to try to get ready to deliver the Arena within the
Confederations Cup, and look who is still trying.
Sorry,
but I have to write this, we lacked the knowledge, vision and a strategic plan
that would have to make these projections, or it was intentional, because we're
seeing a flood of money being channeled to them, and without having yet sure
FIFA to approve.
Source:
Sports Blog, Cassius Zírpoli. Photo: Sports Blog.
Comment:
Roberto Queiroz. Translation: Roberto Queiroz and Roberto Queiroz Junior.
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