A
diretoria executiva de futebol do Criciúma não estará mais nas mãos de Cícero
Souza após o fim do Campeonato Brasileiro. A situação está definida há algumas
semanas e o próprio Souza já sabia que o Heriberto Hülse não seguiria como seu
ambiente de trabalho no ano que vem.
Ainda que
o Tigre esteja na luta contra o rebaixamento, a transição já está em andamento
– e escancarou a saída de Souza. Homem de confiança do presidente Antenor
Angeloni, o diretor comercial e de marketing Cláudio Gomes entra no setor para
dar os primeiros passos de 2014.
O clube não desistiu da permanência na primeira
divisão, mas acredita que é hora de mexer com que envolve a próxima temporada.
Por este motivo, Gomes passa a integrar o futebol carvoeiro. A capacidade de
negociação que tem na área comercial é entendida pela alta cúpula do Criciúma
como um fator positivo neste momento. Cabe a Cláudio Gomes neste começo a
tarefa de lidar com os contratos dos jogadores do clube, de renovações até
rescisões.
Ainda, vai estar sob sua batuta a
definição de um novo gerente de futebol – nomenclatura que volta a existir com
a saída de Cícero Souza, que exercia a função sob a alcunha de ‘diretor
executivo’. Existe a possibilidade de Cládio Gomes seguir no departamento de
futebol no próximo ano, então com o cargo de diretor de futebol. Esta é uma
alternativa que ainda será colocada em discussão.
O Criciúma não esconde o desejo de colocar
nomes da casa – leia-se da região Sul de Santa Catarina – para formar o setor,
que voltaria a ter a figura de diretor e gerente, como havia em 2012, na
campanha do acesso. Porém, nomes de fora chegaram a ser consultados para a
gerência.
O
cenário para a saída.
O panorama para a saída de Cícero Souza
começou a ser formado quando o risco de rebaixamento era menor. Na reta final
do Campeonato Brasileiro, o gaúcho começou a formar o ambiente para sair de
cena. Sabia que não havia clima para continuar por mais um ano no clube – além
de diretores, integrantes da comissão técnica tinham ciência disso. As
entrevistas de Souza começaram a rarear, preferia ficar mais reservado, embora
não tenha se isolado. Ele ainda mantém a rotina de estar presente na maioria
dos treinamentos da equipe. O diretor chegou a comentar com algumas pessoas
próximas que deixaria o clube em poucos dias depois do jogo contra o Botafogo,
na última rodada do Brasileirão.
Seu desligamento está previsto para o dia
9 de dezembro, data seguinte à partida final do campeonato. Inclusive comunicou
aos diretores do Criciúma que esta deve ser sua data de despedida. A saída
poderia ocorrer antes, mas a alta cúpula do Criciúma preferiu mantê-lo até o
final do Brasileirão – um eventual insucesso do clube teria uma figura.
Enquanto isso, alguns nomes à gerência eram procurados, embora o clube não
tenha anunciado ou mesmo confirme.
Mais um clube que contrata erroneamente, o Cícero
Souza, não poderia ser esta pessoa no Criciúma (vejam o resultado – vai cair, e somente um milagre livra o clube do rebaixamento), e nunca deveria ter sido trazido
para o Sport Recife também, pois nunca teve nenhuma afinidade com nosso Estado, e com nosso futebol, até com nosso ambiente e tradições, principalmente com a instituição do Sport Club do Recife. Concordo que temos que ter um futebol profissional, mas, devemos
e temos condições de contratar pessoas que se identifiquem conosco, que sejam
da terra, pois assim entenderão muito mais facilmente o que se pode e se deve
fazer, trazer pessoas de outras plagas, dificilmente se dará bem.
O que os nosso dirigentes não entenderam ainda é que o clube precisa sim de uma pessoa que fique sempre caçando novos valores, profissionalmente, que tenha vínculo com o futebol e se for mundialmente reconhecido, melhor ainda (se falar que deveria ter o credenciamento da FIFA, para ser reconhecido no mundo, então, irão pensar que estou puxando a sardinha para meu lado). Pois, sua funcionalidade, não é contratar, mas sim, ter condições de trazer jogadores que deêm resultado dentro e fora do campo (comercialmente falando - clube profissional não dispensa jogadores), este negócio de trazer alguém que deu certo em sua região (sul por exemplo) para o Nordeste é um erro grasso, além de que, este "executivo", não deve assinar, fazer contratações, ou negociar, ele deve sim, mostrar ao presidente, ou a "força tarefa", ou seja lá que nome se de aos que se dizem "expert" de futebol, do clube, os jogadores que ele fez o "scout", gostou e se adequam a condição da entidade, para que seja estudado todos os fatores e analisado os prós e os contras, para ser contratado, pelo presidente do clube, que , afinal, irá responder pelos desmandos e prejuízos.
Fonte: Globo.com Comentário:
Roberto Queiroz.
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