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8 de novembro de 2013

Executivo de futebol Cícero Souza não ficará no Criciúma em 2014


A diretoria executiva de futebol do Criciúma não estará mais nas mãos de Cícero Souza após o fim do Campeonato Brasileiro. A situação está definida há algumas semanas e o próprio Souza já sabia que o Heriberto Hülse não seguiria como seu ambiente de trabalho no ano que vem.

Ainda que o Tigre esteja na luta contra o rebaixamento, a transição já está em andamento – e escancarou a saída de Souza. Homem de confiança do presidente Antenor Angeloni, o diretor comercial e de marketing Cláudio Gomes entra no setor para dar os primeiros passos de 2014.
O clube não desistiu da permanência na primeira divisão, mas acredita que é hora de mexer com que envolve a próxima temporada. Por este motivo, Gomes passa a integrar o futebol carvoeiro. A capacidade de negociação que tem na área comercial é entendida pela alta cúpula do Criciúma como um fator positivo neste momento. Cabe a Cláudio Gomes neste começo a tarefa de lidar com os contratos dos jogadores do clube, de renovações até rescisões.
Ainda, vai estar sob sua batuta a definição de um novo gerente de futebol – nomenclatura que volta a existir com a saída de Cícero Souza, que exercia a função sob a alcunha de ‘diretor executivo’. Existe a possibilidade de Cládio Gomes seguir no departamento de futebol no próximo ano, então com o cargo de diretor de futebol. Esta é uma alternativa que ainda será colocada em discussão.
O Criciúma não esconde o desejo de colocar nomes da casa – leia-se da região Sul de Santa Catarina – para formar o setor, que voltaria a ter a figura de diretor e gerente, como havia em 2012, na campanha do acesso. Porém, nomes de fora chegaram a ser consultados para a gerência.
O cenário para a saída.

O panorama para a saída de Cícero Souza começou a ser formado quando o risco de rebaixamento era menor. Na reta final do Campeonato Brasileiro, o gaúcho começou a formar o ambiente para sair de cena. Sabia que não havia clima para continuar por mais um ano no clube – além de diretores, integrantes da comissão técnica tinham ciência disso. As entrevistas de Souza começaram a rarear, preferia ficar mais reservado, embora não tenha se isolado. Ele ainda mantém a rotina de estar presente na maioria dos treinamentos da equipe. O diretor chegou a comentar com algumas pessoas próximas que deixaria o clube em poucos dias depois do jogo contra o Botafogo, na última rodada do Brasileirão.
Seu desligamento está previsto para o dia 9 de dezembro, data seguinte à partida final do campeonato. Inclusive comunicou aos diretores do Criciúma que esta deve ser sua data de despedida. A saída poderia ocorrer antes, mas a alta cúpula do Criciúma preferiu mantê-lo até o final do Brasileirão – um eventual insucesso do clube teria uma figura. Enquanto isso, alguns nomes à gerência eram procurados, embora o clube não tenha anunciado ou mesmo confirme.
Mais um clube que contrata erroneamente, o Cícero Souza, não poderia ser esta pessoa no Criciúma (vejam o resultado – vai cair, e somente um milagre livra o clube do rebaixamento), e nunca deveria ter sido trazido para o Sport Recife também, pois nunca teve nenhuma afinidade com nosso Estado, e com nosso futebol, até com nosso ambiente e tradições, principalmente com a instituição do Sport Club do Recife. Concordo que temos que ter um futebol profissional, mas, devemos e temos condições de contratar pessoas que se identifiquem conosco, que sejam da terra, pois assim entenderão muito mais facilmente o que se pode e se deve fazer, trazer pessoas de outras plagas, dificilmente se dará bem.
O que os nosso dirigentes não entenderam ainda é que o clube precisa sim de uma pessoa que fique sempre caçando novos valores, profissionalmente, que tenha vínculo com o futebol e se for mundialmente reconhecido, melhor ainda (se falar que deveria ter o credenciamento da FIFA, para ser reconhecido no mundo, então, irão pensar que estou puxando a sardinha para meu lado). Pois, sua funcionalidade, não é contratar, mas sim, ter condições de trazer jogadores que deêm resultado dentro e fora do campo (comercialmente falando - clube profissional não dispensa jogadores), este negócio de trazer alguém que deu certo em sua região (sul por exemplo) para o Nordeste é um erro grasso, além de que, este "executivo", não deve assinar, fazer contratações, ou negociar, ele deve sim, mostrar ao presidente, ou a "força tarefa", ou seja lá que nome se de aos que se dizem "expert" de futebol, do clube, os jogadores que ele fez o "scout", gostou e se adequam a condição da entidade, para que seja estudado todos os fatores e analisado os prós e os contras, para ser contratado, pelo presidente do clube, que , afinal, irá responder pelos desmandos e prejuízos.

Fonte: Globo.com  Comentário: Roberto Queiroz.

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