O
Bom Senso FC apresentou na manhã desta segunda-feira sua proposta de "jogo
limpo" financeiro, o famoso "fair play", iniciado na Europa. Com
a ideia de uma entidade fiscalizadora, o movimento pretende criar melhores
condições para jogadores e clubes, esperando a quitação de dívidas trabalhistas
e fiscais. Ainda longe de se tornar realidade, o projeto já tem um custo
previsto pelos atletas e especialistas que o elaboraram: cerca de R$ 3,2
milhões por ano.
A
resposta de quem vai pagar por isso, no entanto, ainda não há. A Confederação
Brasileira de Futebol (CBF) seria uma opção, bem como os próprios clubes e
jogadores. "Se o dinheiro de televisão que circula no futebol é de cerca
de R$ 1 bilhão, esse dinheiro para manter a entidade é possível. Ainda não há
decisões sobre isso, mas poderiam ser os clubes, a CBF, o governo federal,
eventualmente até os jogadores", disse Pedro Daniel, da BDO, um dos
consultores que estão por trás das novidades do Bom Senso.
O
principio entre os seus idealizadores são dois: a independência e a autonomia.
Apesar de contar com o apoio do governo para aprovar tais medidas, o grupo quer
evitar seus recursos.
Por dois motivos: o futebol estaria mais uma vez se
utilizando do dinheiro da população para funcionar e porque a ingerência dos
políticos poderia ser maior dessa forma - as dívidas tributárias passam de R$
2,5 bilhões.
Inspirada
no modelo utilizado na Europa, a proposta prevê sanções que variam de caso para
caso e vão desde um aviso e uma multa até a perda de um título ou prêmio. A
cada janela de transferências, as diretorias dos times terão de enviar um
relatório do dinheiro gasto até ali, para poderem entrar ou continuar nas
competições em disputa, o que aumentaria a transparência nas gestões. Além
desse instrumento, o Bom Senso FC quer que os dirigentes sejam
responsabilizados legalmente por aquilo que deixam em seus clubes,
especialmente no fim dos mandatos.
Esta
questão de quem deve pagar este custo, é o de menos importância. Pois patrocinadores
para isto não deve ser problema para achar, o problema do futebol Brasileiro e do Brasileiro em geral é achar que entende de tudo e que pode ser ator, cantor e jogador de futebol.
Portano, acredito e tenho certeza, que se consegue muito mais que esta quantia, só depende do profissional
contratado e de seu conhecimento para mostrar o que isto representará para o
futebol em seu todo, para vender corretamente tudo que o Bom Senso deve
promover no nosso futebol.
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