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26 de setembro de 2014

Koff pede ao STJD severidade igual com novos casos de racismo: 'Se for assim, tudo bem'


Presidente do Grêmio, Fábio Koff voltou ao STJD no Rio de Janeiro nesta sexta-feira. Saiu contrariado com a confirmação da eliminação do Grêmio da Copa do Brasil, embora com pena mais branda, por perda de pontos e não exclusão. Mas o mandatário gremista cobrou instentemente do tribunal a mesma postura, considerada severa, com casos semelhantes de racismo no futuro.

"Houve uma decisão unânime e que há de ser respeitada. Saber se é justa ou não é justa do ponto de vista da consciência popular, do senso comum das pessoas nós vamos aguardar outros inquéritos que estão aí e se serão julgados com a severidade e o rigor que o Grêmio foi julgado. Não sei porque o Grêmio teve pena preventiva, não houve inquérito e acabou punido rigorosamente. Se todos forem punidos da mesma maneira, tudo bem. É o tempo quem vai dizer", afirmou Fábio Koff.

O presidente do Grêmio descartou a possibilidade de recorrer a instâncias superiores, como a Fifa e a Corte Arbitral do Esporte, na Suíça, pela punição recebida. Presidente do STJD, Caio Rocha explicou o porquê da mudança de decisão do tribunal. No dia 3 de setembro, a Terceira Comissão Disciplinar excluiu o clube devido às injúrias raciais cometidas pelos seus torcedores contra o goleiro Aranha.

"A decisão do STJD foi no sentido de certa forma manter a decisão arbitrada pela comissão e apenas ajustando. A pena de exclusão é muito severa, o que foi aplicada aqui foi a perda de pontos, uma pena intermediária. O Grêmio não foi excluído por uma decisão do STJD. Ele está fora da Copa do Brasil porque perdeu a primeira partida e os pontos", afirmou Caio Rocha.

Diante disso, a Copa do Brasil segue sem o Grêmio. O Santos, após passar no confronto com o clube gaúcho, enfrenta o Botafogo nas quartas de final, que têm início marcado já para o meio da próxima semana.

Não vamos perder por esperar, já que é uma constante o achincalhamento e a falta de respeito dos "novos" torcedores, casos não faltam no STJD e depende também dos árbitros em relatarem nas súmulas e da imprensa fazer seu trabalho (repercutir), sem levar em conta bairrismos. Uma coisa é certa, alguém tem que fazer alguma coisa, e até mudar leis que fizeram em nossa Carta Magna, quando levaram ao "estado", a função de educar os nossos filhos.

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