O atacante Rildo dificilmente permanecerá no Santos em 2015. Apesar dos 41 jogos disputados, quatro gols marcados e da titularidade em boa parte dos jogos decisivos do clube na Copa do Brasil, o jogador de 25 anos está apenas emprestado ao Peixe pela Ponte Preta, que determinou um valor de venda no ato do empréstimo, mas até hoje reclama que não recebeu nem os R$ 400 mil referentes à cessão por um ano do atual camisa 31 do Santos. A falta de pagamento, inclusive, deve gerar novos problemas para o Peixe nos bastidores.
- A Ponte Preta encaminhará uma notificação extrajudicial ao Santos cobrando a dívida de R$ 400 mil referentes ao empréstimo do Rildo, dívida essa vencida em julho. Caso o Santos não pague a dívida no prazo de cinco dias, a contar do recebimento da notificação, a Ponte tomará as medidas judiciais cabíveis. O Santos terá até a próxima segunda-feira para pagar - estabeleceu Giuliano Guerreiro, diretor jurídico da Ponte Preta, em contato com o LANCE!Net.
Rildo chegou ao Santos na última semana de janeiro, após longa novela nos bastidores - ele chegou a ser dado como certo no Atlético-MG, mas os atuais campeões da Copa do Brasil recuaram no último momento. Os R$ 400 mil referentes ao empréstimo deveriam ter sido pagos à Ponte Preta entre abril e maio, e o clube até aumentou o prazo para julho, a pedido do Santos. Sem qualquer manifestação do Alvinegro Praiano, o time de Campinas espera que a questão seja resolvida logo. Embora não queira apresentar denúncia à Fifa, estuda penhorar bens do Peixe em caso de enrolação.
- O Santos pode sofrer penhora em sua conta corrente, negativação nos órgãos de proteção ao crédito ou ainda penhora no recebimento das cotas de TV ou bilheteria. O valor atualizado deve dar em torno de R$ 450 mil - explicou Guerreiro. Há quatro meses, o Peixe já havia admitido essa dívida.
A irritação da Ponte Preta nos bastidores é tão grande que nem a iminência da eleição presidencial do Santos abafa a intenção de ressarcimento até segunda-feira, primeiro dia útil da administração do sucessor de Odílio Rodrigues.
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