Lançada em 13 de fevereiro, a campanha #NossoJefferson completa 100 dias neste domingo alcançando relativo sucesso entre os torcedores do Botafogo. Foram arrecadados R$ 51.875,00 neste período, com média de mais de R$ 2 mil doados por dia.
A quantia, porém, não ajuda muito o Glorioso, visto que equivale a cerca de 13% do salário mensal do goleiro. Obviamente a campanha não nasceu com a intenção de bancar os vencimentos do ídolo unicamente, mas ainda assim serve pouco ao Glorioso. Com mais três meses de vida, o valor doado pelos botafoguenses representa por volta de 4% da quantia recebida por Jefferson.
A ação foi criada pelo departamento de marketing do clube para ajudar a manter Jefferson em General Severiano. Após estar perto de deixar a equipe, ele atualmente é o único com salário alto do elenco que disputa a Série B do Campeonato Brasileiro.
O goleiro de 32 anos é titular da Seleção Brasileira e chegou a sofrer grande assédio de outros clubes nacionais no início do ano. Passada a novela pela permanência, em janeiro foi anunciada a renovação de contrato até dezembro de 2017.
Infelizmente nossos dirigentes foram tirar da cartola, salários que não condizem com a condição do futebol Brasileiro, sei que isto se deve a competição que ocorre entre nós e o futebol Europeu, e que infelizmente, dado ao amadorismo dos presidentes dos clubes (para não falar em outras nuances menos corretas e sem transparência), o negócio ficou maior que a realidade, então, baixar agora tais salários, é praticamente impossível.
Seria muito interessante, se mandar alguém estudar e entender a fundo a medida que a FA (Federação Inglesa), está fazendo, limitando a receita com as despesas dos clubes, e inclusive, colocando um teto nos salários e em valores para transferências. Temos que ir buscar o que está dando certo e logicamente adapta-lo às nossas necessidades e realidade.
Além desta medida, se poderia muito pelo menos "profissionalizar", os departamentos de marketing nos clubes, se contratando os profissionais no mercado, e que tenham vocação comercial (para se vender idéias/imagens/se trazer negócios), ao invés do próprio presidente ficar tentando fazer isso (querendo ser o que não é/não pode/nem sabe), é triste ver a fome de poder e de querer aparecer de certos presidentes.
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