O telefone toca. Do outro lado da linha, mais um interessado em repatriar o seu filho. A resposta do pai do jogador, Djair Ribas, também seu agente, é hoje motivo de deboche entre os cartolas: "ninguém no Brasil tem condição de pagar o que ganhamos no futebol europeu", costuma repetir como se fosse um mantra, citando valores que fogem da realidade do mercado nacional.
Eles fazem do meia Diego praticamente um 'sonho proibido' para qualquer clube.
O Flamengo é mais um a querer embalá-lo.
Na pauta do rubro-negro carioca, é a peça que falta para completar o seu meio-campo ao lado de Mancuello e Alan Patrick. Os valores encaminhados para tirá-lo do Fenerbahce-TUR assustaram, no entanto.
Com contrato até junho de 2017, ele pede cifras elevadas, dentre elas, R$ 5 milhões em luvas, conforme revelado pelo ESPN.com.br. O dinheiro seria diluído ao longo do tempo de acordo, 'suavizando' o seu pagamento, mas também catapultando os seus ganhos mensais a possivelmente mais de R$ 1 milhão.
Os números apresentados ao Fla em consulta são semelhantes aos exigidos a outras equipes recentemente.
Somente nos últimos meses, Grêmio, Cruzeiro e outros clubes perguntaram por sua situação. O tricolor gaúcho, por exemplo, escutou um pedida que superava os R$ 10 mihões por ano em salários.
Ficaria em torno de R$ 850 mil por mês.
"Se algum clube tiver o dinheiro para pagar o que ele pede, está de parabéns, porque é um valor muito alto", afirmou o presidente Romildo Bolzan Jr.
Essa é uma rotina desde que Diego deixou o Santos em 2004.
Bicampeão brasileiro, o ex-Menino da Vila segue no exterior desde então e, agora aos 31 anos, se encontra em situação complicada na reserva do Fenerbahce-TUR e pode ter a sua liberação facilitada.
Na última temporada, foram 45 jogos e apenas três gols.
Perguntado pela reportagem sobre o assunto durante reunião de clubes na última segunda-feira, em São Paulo, o mandatário do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, mostrou inicialmente estar por dentro das cifras que o meia solicita, mas desconversou ao deixar o local.
Diego tem reapresentação marcada em Istambul no próximo dia 20 de julho.
Infelizmente, o próprio jogador ou seu Pai, (sem falar nos nossos dirigentes amadores e executivos de futebol e que não tem conhecimento de mercado internacional), esquecem de avaliar que uma coisa é jogar na Turkye, ou mesmo, na Europa, onde tudo tem valor diferente que no Brasil, ou seja, mais ou menos, custam quatro vezes mais. Então, como na Alemanha uma coca cola não custa o mesmo valor que aqui, custa quatro vezes mais, o valor de seu salário e de sua transferência Diego (se é que se pode chamar assim), devem ser divididos por 4, pois, essa é a relação entre nós e a Europa. Sem falar que aqui ele está em sua terra, com seus familiares e seus amigos.
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