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26 de junho de 2009

JOGADORES PROFISSIONAIS, ATORES E PALHAÇOS.

Estamos vendo uma grande transformação nos jogos, muita violência começando dentro do campo, lamentavelmente. Atletas que se dizem “profissionais”, caem e fingem serem atingidos com uma gravidade que não aconteceu.

Na maioria dos jogos de hoje, temos esta “palhaçada” os principais artistas do esporte estão cada vez mais, atuando em outro palco, ou melhor, estão criando um novo esporte que poderíamos chamar de tudo menos de futebol e muito menos de futebol profissional. O que é uma pena, porque quando eles fingem que foram atingidos, reclamando do juiz que por si só já é outro coadjuvante mal preparado, correm o risco de quando forem realmente atingidos e a lesão “séria”, ser interpretada como mais uma atuação do “boleiro” ator.

Cotoveladas, cabeçadas, abraços, temos de tudo agora e mais uma vez o juiz está invertendo as faltas (aquelas feitas dentro da área), por medo e por incompetência, porque por falta de verem não é, todos vêem o que acontece naquele momento. Os zagueiros agarram, seguram e a falta é do atacante, que caem, talvez até simulando.

Cada dia que passa assistimos mais e mais o aumento das agressões, dos xingamentos, do anti jogo, do juiz mal preparado, medroso, dependente de agradar os grandes que garantem outro jogo e também do Técnico que manda para a jogada, não importando qual a maneira, o importante é parar aquela jogada, que fica na beira do campo querendo gerenciar o jogo, reclamando o tempo todo, chamando atenção para aparecer na mídia (é a única maneira que podemos entender), porque de sã consciência o Técnico por melhor que tenha sido quando jogador profissional (se é que foi), nunca poderia ensinar aquela jogada no jogo.

A FIFA não quer usar de tecnologia para administrar o andamento da partida, porque não sabemos. Mas podemos usar como exemplo um dos muitos esportes profissionais que hoje usam câmeras para fazer o jogo correr sem ter tantos erros. O futebol americano usa isto desde a década de 80 e melhorou consideravelmente o índice de erros, da violência e da desonestidade por parte de pessoas interessadas em ganhar manipulando os resultados.

Eles têm juízes e não um juiz somente e eles conversam para determinar aquele lance duvidoso, como no tênis, no basquete, no volleybal, etc. Mas voltando ao nosso bom e velho futebol, aqui no Brasil já se usa o marcador de posições com aquele spray que parece um desodorante, mas que ajuda bastante na marcação de um local para se cobrar uma falta e que no caso de nossa condição de termos excelentes batedores de falta, isto faz a diferença.

Lembro que quando jogava nos Estados Unidos, junto a grandes craques como o Rildo Menezes, Getúlio, Marinho Chagas, Zizinho, Beto, Batata, Renato e tantos outros, tive a aportunidade de ter como professor alguns deles e lembro-me da maneira que Marinho chutava e do Getúlio que mostrou-me várias maneiras de guardar a bola onde queria, bater com 3 dedos, com o peito do pé, com o lado de dentro do pé, no 3 homem, dar dois passos para trás somente (dando a força exata para ela encobrir a barreira e cair dentro do gol, bater em cima do pito, ou embaixo, em cima, ou mesmo em dos lados para que a redondinha fizesse a curva que ele precisava, enfim, uma verdadeira ciência, aliás como ZICO fazia também se tornando um dos maiores cobradoresdo mundo de bola parada.

Mas vamos voltar ao que interessa, parar com a violencia dentro do campo, que de uma maneira ou de outra atiça a violência na arquibancada, uma das coisas que poderia ajudar bastante em coibir estas atuações desastrosas dos jogadores que agora pensam ser também “ator” seria ter palestras de ex-árbitros e de outros profissionais. A própria FIFA faz um trabalho de conscientização sobre a violência no campo e a discriminação, mas somente isto não adianta e outra coisa, isto existe na Europa aqui no Brasil não chegou ainda.

É necessário que se profissionalize o futebol profissional do Brasil.

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