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3 de outubro de 2009

Lula, o homem que nasceu com a nuca virada para a Lua, tem razão: “O Brasil é um novo Brasil em tudo”!



E como fica agora todo urubu que joga no time do “quanto pior, melhor”?

O Brasil terá entre 2014 e 2016 seus mágicos e melhores momentos de divulgação positiva no mundo desde Pedro Álvares Cabral.

E esta vitória do Brasil olímpico, ganhando de três cidades muito mais poderosas, dará
ainda mais musculatura política ao abençoado Lula.

Justamente no último ano de seu mandato “quando na política até o garçom não aparece mais no gabinete para servir um cafezinho”.

Foi tudo emocionante como final de Copa do Mundo a partir da linda e loira Dinamarca.

O Aerolula fez do Air Force One de Obama um teco-teco.

Paulo Coelho virou Shakespeare.

Pelé continua ainda mais Pelé pelo menos até 2999.

Com a goleada que Obama levou nesta corrida olímpica, fica provado que corredor queniano de vez em quando também “trupica”.

Como também que o Rio de Janeiro é a única cidade brasileira conhecida lá fora, do pouco que falam e sabem de nós.

Esse mesmo Rio encantado que é um belíssimo vagão da locomotiva chamada São Paulo.

E este bocudo aqui falou e escreveu exaustivamente em suas tribunas, como neste blog, que daria Rio porque passou a ser sintomática a eleição brasileira depois da decisão do COI em eleger as Redes Bandeirantes, Globo e Record – e não mais apenas uma – para a transmissão dos Jogos de 2016.

E que os “inimigos” COI e FIFA, que se “odeiam”, adoram “remedar” um ao outro, com 2014 alavancando 2016.

E com direito a um “anooooooteeeeeem”, marca registrada do saudoso locutor esportivo Jorge Cury, mineiro de Caxambu, que brilhou nas rádios Globo e Nacional do Rio.

Previsão de pressentimento e “achismo”, é claro, sem nenhuma informação de qualquer
delegado votante ou de assessor.

Que seja uma grande festa e parabéns aos cartolas e políticos que acreditaram.

Aos tristes urubus sobram as justificativas, cada vez mais difíceis e recorrentes, mas que o Comitê Organizador dos Jogos seja tão eficiente na aplicação do dinheiro público a ser investido, quanto foi na campanha da vitória.

Mas evitando-se, desta vez, as pisadas e malandragens dos Jogos Panamericanos de 2007, os Jogos Abertos do Interior com grife.

Agora, se pisarem de novo, cadeia neles!

Afinal, urubu aproveitador sempre à espreita existe tanto na classe da torcida contra quanto no meio político e esportivo.

E como tem.


Este comentário é do Milton Neves.

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