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25 de dezembro de 2009

O problema é financeiro.



Sem dinheiro no caixa, Náutico está encontrando dificuldades para contratar um técnico para a temporada 2010.


A queda para a Série B e as pendências financeiras com os atletas, que ainda não receberam os salários de outubro e novembro, já começam a atormentar o Náutico. Essa nova realidade, com pouco dinheiro em caixa, já reflete a dificuldade que o clube vem tendo em anunciar o seu novo técnico para a temporada de 2010. O preferido entre os dirigentes alvirrubros, Alexandre Gallo, assustou quando fez uma pedida de R$ 100 mil mensais e foi, em um primeiro momento, descartado.


Mas o canal de negociações foi aberto, a pedida diminuiu para R$ 60 mil e, mesmo assim, o Timbu pode não contratá-lo pelo fato dele querer trazer também o seu assistente técnico e seu preparador físico. Neste caso, com mais dois profissionais, a conta subiria para algo em torno de R$ 80 mil. Paralelamente à conversa com Gallo, o Alvirrubro abriu negociações em seu "plano B" com Luís Carlos Goiano, que está iniciando a carreira e treinou o Barueri durante o Brasileiro da Série A, este ano.


Este, segundo os dirigentes, está dentro da "nova" realidade financeira do Náutico. Porém, há os que defendem que o clube precisa contar com um técnico de maior "bagagem" para não correr um risco maior de o trabalho não dar certo. Luís Carlos Goiano ficou de conversar com a família para dar a resposta e, até ontem, não havia dado o retorno.

Mas, como o mundo da bola sempre dá "muitas voltas", um nome volta a surgir nos bastidores como uma possível solução para o problema. Trata-se de Roberto Fernandes, que fez um trabalho muito bom no clube em 2007 (quando conseguiu manter o time na elite) e também em 2008 (quando repetiu a dose). Em 2009, devido ao desgaste com alguns atletas, integrantes da diretoria e torcida, acabou demitido no início de março, ainda durante as disputas do Campeonato Pernambucano.

Segundo informações, o próprio técnico, que está no Recife curtindo férias, teria conversado pessoalmente com Américo Pereira, que é uma das grandes lideranças do Timbu, afirmando que gostaria de voltar a trabalhar no clube para recuperar a sua imagem em Pernambuco. Hoje, por conta de todas estas dificuldades, também não está descartada a hipótese do técnico Leivinha, que é funcionário do clube, comandar o grupo durante a pré-temporada que se inicia na próxima segunda-feira, nos Aflitos.

E, quem for comandar o Náutico, terá, além de Carlinhos Bala e Juliano, que renovaram os seus respectivos contratos, ao seu dispor jogadores como o goleiro Glédson, o zagueiro Cláudio Luiz, os volantes Derley e Nilson, os meias Dinda e Hélton entre outros. Todos sedentos em receber os seus salários atrasados. Já a renovação com o meia Aílton ficou complicada pelo fato de atleta pedir um bom dinheiro na mão. Coisa que o Náutico não tem no momento. Hoje, está prevista uma reunião da diretoria de futebol com o presidente eleito, Berillo Júnior, para que todos estes assuntos sejam tratados. Sobre reforços, o meia Joselito Vaca, que defende a Seleção Chilena, poderá ser confirmado.


Diário de Pernambuco.


Infelizmente, lá estamos nós outra vez, sem ter um profissional do futebol qualificado para arrumar a casa, o presidente eleito começa a mostrar que também levou a picada da mosca azul; começa a contratar renovar, falar na mídia, aparecer e parece que esqueceu o que falou antes de ser eleito; que contrataria um Diretor de Futebol Profissional.

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