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31 de janeiro de 2010

Operação de Kléber será de R$21 milhões.


A transação total envolvendo a possível venda de Kléber ao Porto, que ainda não foi confirmada, é avaliada em oito milhões de euros (R$ 20,9 milhões).

O clube português desembolsará 5,5 milhões de euros (R$14,3 milhões) para adquirir 100% dos direitos econômicos do Gladiador e a inclusão do atacante Farías na negociação significa um acréscimo de mais 2,5 milhões de euros (R$6,5 milhões). Esse é o valor contábil do argentino previsto no contrato da venda.

Na teoria, os valores estão já acertados, mas na prática ainda não há um acordo dos jogadores com seus futuros clubes. Farías não participou da goleada do Porto por 4 a 0 sobre o Nacional da Ilha da Madeira no sábado. O jogador admitiu que as partes
estavam conversando, mas o acordo não havia sido concretizado.

– Estão reunidos hoje (sábado) para definir, mas ainda não há nada certo se vou – disse o jogador em entrevista ao LANCE! Por telefone.
Kléber, por sua vez, era aguardado no sábado em Portugal onde iria se encontrar com seu empresário Giusepe Dioguardi que viajou na sexta-feira. O Gladiador ainda não havia demonstrado total convicção para assinar com o contrato com Porto
nas próximas horas.

O Cruzeiro só irá se manifestar sobre a negociação nesta segunda-feira, quando se encerra o prazo para as transferências internacionais. O clube autorizou a viagem de Kléber a Portugal, mas preferiu não dizer nem mesmo se o jogador já estava em Portugal ou se permaneceu em Belo Horizonte.

Sobreaviso

O Cruzeiro tem mantido contatos diretos com seu advogado para assuntos internacional. Breno Tanure estava em viagem à Europa e sábado foi aconselhado pelo clube a ficar em Ma-drid para conseguir chegar mais facilmente à Portugal.

Ele será o responsável por analisar os contratos da possível venda de Kléber ao Porto que ainda não está totalmente concretizada.

Fontes: EDUARDO MENDES, THAYAN BARRETO E LANCENET.


Outra transação abaixo do valor real de mercado internacional e quem vai lucrar com isto é o Clube Português, certamente. Estamos embicando para baixo sem sombra de dúvidas, estas negociações internacionais feitos com valores transformados em moeda brasileira, estão deixando qualquer clube brasileiro que tenha “jogador” diferenciado, como é este o caso do Cruzeiro.

O pior é que isto está influenciando o mercado internacional que quer “comprar” no Brasil. Já detectaram que não é difícil negociar com nossos dirigentes e que podem comprar esta falta de “conhecimento” e que os clubes estão sempre com o pires na mão.

Perdem, nestes casos: clube, jogador e o futebol brasileiro. Até quando as coisas vão caminhar desta maneira, não sei, mas sei que a Receita Federal poderia começar a investigar esta situação para além de consertar a situação, conseguir receber seus impostos, (pois são negócios criados no Brasil) e quem sabe, se com esta medida, não consigamos ter o futebol brasileiro competente, com transparência e honestidade, e o que é mais importante, bem sucedido.

Os clubes do futebol brasileiro precisa ser transformado oficialmente no que já é oficiosamente, numa EMPRESA.

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