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7 de fevereiro de 2010

FORMULA DO CAMPEONATO PERNAMBUCANO DE 2010.

Nenhum time, jogador, técnico ou dirigente. A fórmula de disputa é a principal novidade do Campeonato Pernambucano 2010. Este ano, a bagunça dos intermináveis grupos de 2008 não terá vez. Nem o tradicional modelo de pontos corridos restabelecido em 2009.

Com objetivo de trazer mais emoção à disputa, a Federação Pernambucana de Futebol (FPF) resolveu apostar no regulamento do Campeonato Paulista. O formato não deixa de ser polêmico. Tudo porque o time de melhor campanha pode acabar de mãos vazias. No entender da maioria dos clubes e da FPF, porém, a justiça dos pontos corridos dará lugar a jogos emocionantes na reta final. O velho mata-mata está de volta.

Na primeira fase, os 12 clubes se enfrentarão em jogos de ida e volta. Após 22 rodadas, os quatro melhores avançam às semifinais, enquanto os dois piores serão automaticamente rebaixados. O quadrangular decisivo será no sistema mata-mata e o time de melhor campanha terá vantagem de decidir em casa tanto na semi como na final.

Alheia à disputa principal, outra novidade será o título de campeão do interior. Com o término da primeira fase, os quatros melhores representantes de fora da capital, a partir do 5º lugar, classificam-se para outro quadrangular. Isso faz da edição 2010 a mais simpática dos últimos tempos aos times do interior, principalmente por assegurar-lhes uma vaga nas semifinais. A presença do estreante Araripina é outra novidade do Campeonato.

Como em 2009, Sport e Náutico ostentam a condição de favoritos. Apesar do rebaixamento no Campeonato Brasileiro, os dois representantes do estado na Série B ainda somam maiores recursos. Já o outro componente do Trio de Ferro continua na luta para fugir da pior crise de sua história. Novamente, o Santa Cruz começa o ano mais enfraquecido que os rivais. A nova fórmula, porém, alimenta o sonho tricolor de uma conquista previamente improvável. No mata-mata, a força da torcida coral pode fazer diferença.

Nos Aflitos, o objetivo, claro, é impedir o penta do Sport. Caso contrário, em 2011, o Leão terá chance de igualar o sonhado hexa – maior orgulho dos alvirrubros - conquistado na sequência ininterrupta de 1963 a 68. Por sinal, os dirigentes rubro-negros foram os únicos contrários à nova fórmula. Voto vencido nos bastidores, o Sport espera ratificar sua hegemonia dentro de campo.

Diante de tanta polêmica, discussões e mudanças; resta apenas uma certeza. Com a possibilidade nula de título antecipado, desta vez, o campeão pernambucano tem dia marcado para ser conhecido: em 4 de maio, apenas uma torcida irá sorrir.

Fonte: Diário de Pernambuco.

Com esta mudança, a FPF copia a Federação Paulista de Futebol e devolve ao nosso campeonato pernambucano a chance de se premiar quem não teve competência para ser campeão. Pois é, com esta fórmula poderemos ter 4 clubes disputando e as chances de termos “erros” de árbitros que podem influir diretamente no resultado do final do campeonato.

Estamos na 8ª rodada e hoje mesmo o Santa Cruz foi prejudicado (de acordo com este próprio jornal) pelo árbitro que deixou de marcar um penalty a favor do Santinha aos 48 minutos do segundo tempo. Já imaginaram se isso acontecer nas finais? Como fica então a lisura da nossa Federação, como fica então, pergunto?

Voltamos ao sistema antigo onde se premiava os erros; administração amadora, falta de profissionalismo total, onde nem os atletas eram registrados, não se fazia exames médicos, e a máxima de que no futebol vale tudo, até desligar o sistema de iluminação, cortar a água dos vestiários do time visitante, era verdadeira, são tantos as artimanhas usadas naquele tempo, que, presumo eu, o pessoal da federação estava com saudades do tempo em que se podia "tudo" e ousou até passar por cima de uma Lei Federal para que a incompetência pudesse ser premiada.

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