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7 de janeiro de 2011

The sameness of our football/A MESMICE DO NOSSO FUTEBOL.


Fico escutando o que se fala nos programas esportivos sobre as contratações e os mesmos atletas que retornam. Temos infelizmente que continuar falando que a “mesmice” continua sendo a maior retórica de nosso futebol, promovido por nossos dirigentes amadores.

Na capital é uma coisa espantosa, os que já foram, e que já eram, estão voltando e os que nunca saíram estão pedindo muita grana para renovar? Além de que fica se vendo uma verdadeira briga para ver quem tira o jogador do outro? Ora, senhores se tivessem procedido como profissionais, teriam feito contratos como se deve fazer, sempre na linha de 3 anos, e partindo para 5 anos, nunca de 6 meses ou de 1 ano, ou será que vocês próprios não acreditam nos próprios jogadores contratados e não tem conhecimento do que fazem, e não adianta falar que “não temos verba para contratos longos ou receita”, o que realmente deve ser verdade, pois ten-se que criar isto.

Quando se conhece do que está se fazendo se tem firmeza, se faz o certo, pois é isto que vem daquela máxima de que, quem tem conhecimento tem competência. Se os senhores são sabedores do nível dos atletas, teriam feito o que qualquer clube profissional tem que fazer quando contrata um atleta profissional, analisar sua idade, desempenho anterior, característica, direito econômico, a quem ele está ligado e como.... E como fazer um contrato para que o clube tenha condição de ter o mesmo atleta por um período confortável e para até tentar ganhar com ele (este é o nome do jogo)ganhar, dentro e fora do campo.

Quem está se destacando no futebol brasileiro está fazendo isto. E quem não pensar nisto e não tomar providências vai ficar mais distante dos que estão vencendo, e esse distanciamento está ficando cada vez maior, e depois não venham falar que isto é porque não faz parte do Clube dos 13 ou não tem recursos e outras perolas mais.

Aqui no interior, o futebol tem uma situação diferente, quase nenhum time atua o ano inteiro, quase nenhum tem departamento de formação de atletas (entenda-se, divisões de base, escolinhas), quase nenhum sabe o que significa “direitos econômicos”, quase nenhum sabe o que significa custo e benefício e o que resultará em dividendos a curto, médio e longo prazo, pouquissimos registram os jogadores e o que é tão ou mais importante, recolhe os encargos trabalhistas. Nenhum olha o que pode e deve fazer durante o ano todo para manter seus jogadores durante este período.

Então de onde sairia os recursos para poder ter um time por mais 3 a 4 meses, ou seja, pelo ano inteiro, que é como deve ser e como se deve fazer? Quando a competição acaba..... os jogadores pegam o beco e não fica nada, se o clube honrou sua folha e seus encargos trabalhistas, beleza; caso não, aí começa a dança das “causas trabalhistas” que irão perdurar por décadas, minando a instituição financeiramente e sua condição de existir.

Não compreendem que através de patrocínios e através de um planejamento de médio e longo prazo com um departamento de marketing e conhecimento de mercado internacional se consegue isto. Os recursos para se manter o clube em atividade por todo o ano.

Que o clube tenha uma vida ativa para que possa ter sócios contribuindo mensalmente para sustentar esta instituição, que excursione, que participe de torneios, que faça jogos amistosos, que licencie produtos, que use sua comunidade, seus fans, entre outros.

Aqui em Garanhuns se fala em chamar os mesmos jogadores que por aqui passaram nos últimos 5 a 15 anos nesta volta a segunda divisão e que estão mais para qualquer outra coisa que para jogador profissional de futebol, além é claro, para comandar o plantel profissionalmente ou seja, o técnico, se fala em pessoas que nunca se reciclaram, nunca buscaram aprender cientificamente para se profissionalizar como técnico de futebol.

Veja o paradoxo; para ser médico, advogado, nutricionista, psicólogo, preparador físico, enfermeiro, massagista, enfim, para todas as posições técnicas no futebol se precisam além do conhecimento inerente da função se exige um diploma e de nível superior para se contratar o profissional desta área. Já o Técnico, ou seja, o Head Coach (como se fala em Inglês), não se exige isto, não se pede isto, não se olha isto, mais é somente aqui no Brasil, no resto do mundo, se exige e cada vez mais, o profissional que veiu do campo (ex-jogador) precisa ter este conhecimento empírico e cientifico.

Ele deverá ser o chefe do grupo, vejam que paradoxo? O técnico que deve comandar todos estes profissionais e mais o elenco..... é o único que não se exige este detalhe. Negócio estranho, pois é quem vai comandar a equipe, programar o planejamento, esquematizar o sistema tático, traçar os planos de comandar toda a equipe, ver toda a logística do time, às vezes não sabe nem escrever seu próprio nome, é uma tristeza.


Fonte e Tradução: Roberto Queiroz de Andrade.

We were listening to the talk on sports programs at radios, TV and newspapers about the hiring problems and the same players are returning. We unfortunately have to keep telling that the "sameness" remains and the rhetoric are promoted by our amateur’s presidents from all clubs in our state professional football.

In the capital is an astonishing thing, that's already been, and they already were, are returning and those who should never left are asking a lot of money to renew? Besides seeing ours clubs that it is a real struggle to see who takes the player on the other?

Now, gentlemen if they had made as professionals, as contracts would have to be done, always in line of three years, and may leaving for five years, ever six months or one year, so does not believe in yourselves own contracted players and has no knowledge of what they do and do not coming with this maxim no good evidence that "we do not have money for long-term contracts" and other pearls.

When you know what you're doing if you have strength, as this is what comes of that maxim that, who knows has jurisdiction. If you are cognizant of the level of the athletes would have done what any professional club have to do when hiring a professional athlete, consider your age, past performance, characteristics, economic law, whom he is connected and how, should made the right contract period for that and the club has to have the same condition for a period up to and comfortable with him try to win (this is the name of the game).

Who is standing out in Brazilian football is doing this. And who does not think about it immediately because without taking that action will become more distant from those that are winning away and then will not talk because it is not part of Club 13, has no other resources and more beads.

Here inside at our farm country side, football has a different situation, almost no team works year round, they are working in only the State championship (means 4 months) has little or no training department of athletes (we mean the basic divisions), almost none know the meaning of "players economic rights", come with labor rights almost no know what it means and cost and benefit that will pay dividends in the short, medium and long term. No look what can and should do throughout the year to keep their players during this period and the club open.

So where would the resources to have one team for another 3 to 4 months, ie for the full year, which is as it should be and how should you do? When the contest ends the players take the alley and there is nothing left, the club honored its leaf and its labor charges, beauty, if not, here begins the dance of "labor causes" that will endure for decades, undermining the institution financially and their condition to exist.

They do not understand that through sponsorship and through planning of medium and long term with a marketing department and knowledge of international market if it can the resources coming to keep the club active throughout the year. That has an active lifestyle at the club so you can have members contributing monthly to support this institution, which toured to play in tournaments that make up games, among others.

Here in Garanhuns it comes to calling the same players who came through here the last 5 to 15 years and are more for anything else for a professional footballer, and of course, and to command the squad professionally speaking people in never recycled, never sought to become professional learning scientifically as a football coach.

See the paradox, to be a doctor, nutritionist, psychologist, physical trainer, nurse, massage therapist, finally, all techniques for all positions in football they need beyond the inherent knowledge of the function is required and a diploma of higher education its necessary to hire professionals this area. Have the technician, or the Head Coach (as they say in English) does not require it, do not ask this, not only is this more looks here, the rest of the world, it requires more and more, this empirical and scientific knowledge for the Head Coach of the team.

Except to be the Head Coach, seeing that paradox? The coach who will bring all these professionals, plus the cast is the only one that does not require this detail. Strange business, as is who will lead the team, program planning, lay out the tactical system, draft plans to command the whole team, see the logistics of the team, sometimes can not even write his own name, is a frown.


Source and translation: Roberto Queiroz de Andrade.

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