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27 de outubro de 2011

COPA - COMPRE SEU BILHETE E ENTRE NO BRASIL / BUY YOUR TICKET AND ENTER IN BRAZIL.


Lei Geral prevê a dispensa do visto aos estrangeiros que adquirirem ingressos para os jogos de futebol. Polícia Federal teme que flexibilização estimule a vinda de criminosos

Comprovante de renda, de residência, de emprego fixo, declaração escolar e extratos bancários. A pilha de documentos exigidos atualmente para que estrangeiros possam fazer turismo no Brasil deve ser reduzida a um simples ingresso para algum dos jogos da Copa do Mundo de 2014. A brecha consta na Lei Geral da Copa, em análise no Congresso. O texto do projeto estabelece o afrouxamento nas rotinas de concessão de vistos a estrangeiros vindos de países que atualmente só deixam os brasileiros partirem de seus aeroportos mediante um pente-fino financeiro e criminal em suas vidas.

Depois da Copa do Mundo da África do Sul, em 2010, o Brasil será o segundo país a suspender suas regras vigentes de seleção de imigrantes temporários para se adequar às exigências da Federação Internacional de Futebol (FIFA). A Lei Geral da Copa diz que “considera-se documentação suficiente para obtenção do visto de entrada ou para o ingresso no território nacional o passaporte válido” em conjunto “com qualquer instrumento que demonstre a sua vinculação com os eventos”, resumido no capítulo três da lei como “ingressos ou confirmação de aquisição”.

A Alemanha, na Copa de 2006, divulgou regras de emissão de vistos e o país fez questão de ressaltar que, apesar de estar “aberto” ao evento, não mudaria normas para facilitar a entrada de turistas e sugeriu aos torcedores que tirassem o visto antes de comprar o ingresso: “O Ministério das Relações Exteriores recomenda a todos os fãs de futebol que necessitam de visto a encaminhar os documentos o mais cedo possível”. Na época, o governo germânico ainda acrescentou que os ingressos não seriam sinônimo de comprovação de boa-fé do viajante. “A apresentação de bilhete para um jogo de Copa do Mundo ou uma prova de que esse tipo de bilhete foi comprado será vista apenas como uma forma de fundamentar o propósito da viagem, mas em si não concede o direito a um visto”, orientou o governo alemão. Nas Copas de 2002, na Coreia do Sul/Japão, e de 1994, nos Estados Unidos, também não houve abertura irrestrita de fronteiras.

Na África do Sul, entretanto, para resolver o encalhe de ingressos, as autoridades liberaram a entrada de estrangeiros com bilhetes e deixaram até mesmo de cobrar a taxa de visto, que custava cerca de US$ 60 no ano passado. Quando perceberam que o afrouxamento temporário das regras estimulou o aumento da procura por viagens ao continente africano, as autoridades lançaram mão de tratamento diferenciado na concessão de vistos.

Fico muito a vontade para falar sobre isto, pois tenho viajado bastante e sempre nos solicitam um visto e até um seguro de saúde. Não entendo o porquê da FIFA ter este tipo de procedimento, primeiro porque uma Copa do Mundo no Brasil, certamente não haverá nenhum problema para se ter todos os ingressos vendidos e até com uma grande antecedência do evento.

Antes de começarem os jogos da Copa do Mundo na África do Sul, exatamente 30 dias antes, já sabíamos que a Copa do Mundo no Brasil era a que mais conseguiu patrocínio e dinheiro.

Se ainda não se venderam os ingressos é justamente pelos problemas que temos no País para se ter uma responsabilidade de manter as construções de toda a infra-estrutura necessária a este torneio e, além disso, no que é mais importante, que é a construção dos estádios, pois, sem eles não poderá haver jogos.

No resto é uma total falta de conhecimento sobre o Brasil por parte deste órgão que navega na contra mão dos acontecimentos do futebol, a começar pela própria maneira que ranqueia as seleções nacionais, uma maneira errônea e completamente fora de questão. No mais se o Brasil conseguir inaugurar os estádios para a Copa das Confederações, ou seja, um ano antes da Copa do Mundo, teremos pelo menos 1,5 milhões de turistas e todos os ingressos da Copa, vendidos, tendo até ágio nos preços, quem viver verá.

Fonte: ESPN. Foto: Divulgação.Comentário: Roberto Queiroz de Andrade. Tradução: Roberto Queiroz de Andrade e Roberto Queiroz de Andrade Junior.


General Law provides for the waiver of visa to foreigners who purchase tickets to football games at the World Cup in Brazil.
Federal Police fear that the arrival of easing encourages criminals

Proof of income, residence, permanent employment, school statement and bank statements.
The stack of documents currently required for foreigners to make tourism in Brazil should be reduced to a single ticket to any of the games of the 2014 World Cup. The gap appears in the General Law of the World Cup, under consideration in Congress. The text of the bill, calls for loosening the routine granting of visas to foreigners from countries which currently only leave the Brazilians from their airports through a fine-tooth comb and financial crime in their lives.

After the World Cup in South Africa, in 2010, Brazil will be the second country to suspend its current rules for selection of temporary immigrants to suit the requirements of the Federation International of Football Association (FIFA).
The General Law of the World Cup says that "it is considered sufficient documentation to obtain the entry visa or for entry into the country a valid passport" in hand "with any instrument to demonstrate its connection with the events," summarized in chapter three the law as "tickets or confirmation of purchase."

Germany, in 2006 World Cup, announced rules for issuance of visas and the country was keen to stress that, despite being "open" to the event, would not change rules to facilitate the entry of tourists and fans who suggested to take away the visa before buy a ticket: "The Foreign Ministry recommends that all football fans who need a visa to submit the documents as soon as possible."
At the time, the German government added that the tickets would not be synonymous with evidence of good faith of the traveler. "The presentation of a ticket to World Cup game or a proof that such a ticket was purchased will be seen only as a way of substantiating the trip's purpose, but in itself does not grant the right to a visa," directed the German government. Cups in 2002 in Korea / Japan and 1994 in the United States, there was no unrestricted opening of borders.

In South Africa, however, to solve the stranding of tickets, the authorities released the entry of foreigners with tickets and even left to collect the visa fee, which cost about $ 60 last year.
When they realized that the temporary loosening of the rules spurred increased demand for travel to Africa, the authorities resorted to special treatment in granting visas.

I'm very comfortable talking about it, because I have traveled extensively abroad and always apply for a visa and even health insurance.
I do not understand why FIFA have this type of procedure, because a World Cup in Brazil, certainly there will be no problem to have sold out and even with a large advance of the event.

Before the games started the World Cup in South Africa, just 30 days before, we knew that the World Cup in Brazil was the one that got more than all the rest WC, sponsorship and money.

If they have not sold tickets till now is precisely the problems we have in our country to have a responsibility to keep the construction of all necessary infrastructure for this tournament and also on what is most important, which is the construction of
stadiums, because without them there can be no games.

The rest is a total lack of knowledge about Brazil by navigating to this body in hand against the events of football, starting with the very way which ranks national teams, and a wrong way out of the question.
In Brazil if can be open the stadiums for the Confederations Cup, that is, one year before the World Cup, we will have at least 1.5 million tourists here and all World Cup tickets sold, taking up premium prices (with over price), who live
will see.

Source: ESPN. Photo: Disclosure.
Comment: Roberto Queiroz de Andrade.
Translation: Roberto Queiroz de Andrade and Roberto Queiroz de Andrade Junior.

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