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23 de outubro de 2009

Sem Claudio Luiz mas com Geninho, dos males o menor.


Fernando substitui Cláudio Luiz. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Ontem, no STJD, o Pleno acatou o pedido de efeito suspensivo em relação a pena de 30 dias imposta a Geninho por expulsão na partida com o São Paulo, em 30 de setembro, e o comandante alvirrubro estará na área destinada aos técnicos em duelo válido pela 31ª rodada da Série A. Já o zagueiro Cláudio Luiz não teve a mesma sorte. Pegou 60 dias de gancho por conta do doping (tomou uma Neosaldina, que contém a substância proibida isometepteno, quando ainda defendia o Brasiliense) e já é certo que ele ficará fora dos jogos com o time paulista, com o Botafogo, quarta-feira que vem no Engenhão, e também do duelo com o Sport, em 1º de novembro.

Porém, de acordo com o vice-presidente jurídico do Náutico, Ivan Rocha, é grande a possibilidade de o atleta estar à disposição do técnico Geninho, logo após o duelo com o Leão, na 33ª rodada. Tudo porque o defensor já havia cumprido, preventivamente, 20 dias de suspensão - do dia 6 ao dia 26 de agosto - antes de ser absolvido em 1ª instância. Desde então, Cláudio Luiz aguardava o julgamento do recurso da Procuradoria. "Com 50% da pena cumprida (daqui a mais dez dias), a gente já pode pedir que o atleta tenha o benefício de transformar a outra metade da pena em cestas básicas ou serviços sociais", explicou.

Treino - Ontem, nos Aflitos, o coletivo só foi iniciado quando o técnico Geninho soube que não contaria com Cláudio Luiz. Com isso, o zagueiro Fernando, que chegou a ser titular em uma partida contra o Fluminense, no Maracanã, e recuperou-se de uma lesão muscular, foi escolhido como o seu substituto. Já o zagueiro Vagner, expulso na partida com o Vitória, será substituído por Márcio, enquanto Michel, que pegou dois jogos de suspensão por expulsão no jogo com o São Paulo, será substituído pelo lateral-esquerdo, Anderson Santana. No meio-campo, Aílton, recuperado de um problema no dedão do pé direito, volta ao time e manda Rudnei de volta para a reserva.

Com as mudanças, o técnico Geninho confirmou a equipe após o coletivo com Glédson; Márcio, Fernando e Asprilla; Patrick, Derley, Aílton, Irênio e Anderson Santana; Carlinhos Bala e Bruno Mineiro. Durante o apronto, o comandante timbu ainda testou a equipe com Tuta em lugar de Aílton. Com isso, Carlinhos Bala foi recuado para o meia.

"Se não houver nenhum problema até a partida, a formação será a que iniciou o coletivo. Com essa base o Náutico vem fazendo bons jogos e a nossa meta é repetir a formação nos jogos nos Aflitos e também fora de casa”, explicou. Ainda sobre trabalho com bola, os titulares venceram o treinamento por 3 x 0 com gols de Bruno Mineiro (2) e Irênio. Hoje, pela manhã, também nos Aflitos, o Náutico encerra os preparativos para a partida.

Diário de Pernambuco.

Bem pessoal, pelo pouco que sei sobre o caso do zagueiro Claudio Luiz, de acordo com as noticias, “o médico do Brasiliense foi quem receitou a medicação”, então tem algo errado neste caso. Se o clube tem um departamento médico para cuidar dos seus profissionais e ele receita algo para um atleta que é “proibido” (logicamente que o jogador não sabe disso) e se o próprio jogador que é seu subalterno e funcionário do clube não tomar? Como fica? Lógico que será punido com certeza, pelo próprio médico representando o clube, e sua prescrição, mas, como tomou a medicação ainda assim está sendo “punido”? Algo não bate, a defesa esqueceu algo, a noticia de que o remédio foi indicado (prescrito) pelo médico do clube, é falsa, algo esta errada ou mal conduzida aqui.

Esta é nossa opinião.

E sobre o Geninho ter sido acatado o efeito suspensivo,ótimo, mas quem sabe, isto não foi feito para se corrigir o erro em se punir o zagueiro, pois até um leigo vai ver que quem deveria ser punido é o médico do Brasiliense que receitou o medicamento ou os Advogados da defesa que incorreram por outra linha de defesa, que não a de que o atleta estava obedecendo o departamento médico de seu antigo clube.

Quando optei por não seguir a carreira de causídico, foi justamente por ver que se aceita casos e se defende casos, não por serem necessários ao cliente ou porque todos têm direito a defesa e a justiça, mas na maioria das vezes por atender o ego do defensor, ao bolso e a outros interesses, e que infelizmente também se erra, o que é uma pena, mas, a pura verdade.

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