A FIFA nesta segunda-feira manteve seu
discurso, não há "plano B" para sediar a Copa do Mundo de 2014 em
outro país, como órgão máximo do futebol mundial e juntamente com funcionários
do governo brasileiro juntaram-se para revidar as críticas do custo do torneio
do próximo ano.
O anúncio veio com a Copa das
Confederações em curso que está sendo feita, fora em meio a protestos em todo o
país, com o custo de estádios para a Copa do Mundo e de uma série de reinvindicações
dos manifestantes na área, que trazem preocupação para os organizadores do
evento. Falando em uma conferência de imprensa, o ministro dos Esportes do
Brasil, Aldo Rebelo, observou relatos da mídia de que os Estados Unidos,
Inglaterra, Alemanha e Japão estavam apresentando-se como potenciais destinos
de reposição para a Copa do Mundo no Brasil em 2014, e que deveria perder os
direitos de hospedagem. No entanto, o secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke,
declarou imediatamente que não existe esta situação e rejeitou tal sugestão.
"Eu nunca recebi qualquer oferta oficial de todos os outros países ao
redor do mundo para sediar a Copa do Mundo em 2014", disse Valcke, de
acordo com a Reuters. Ele acrescentou: "A Copa do Mundo será disputada no
Brasil, em 12 cidades. Não há plano B”.
Os protestos relativos ao
desenvolvimento dos estádios têm-se centrado sobre o nível dos gastos públicos e
que em 2007, foi afirmado pelas autoridades Brasileiras, que seriam
inteiramente financiados com fundos privados. Rebelo reiterou que a Copa do
Mundo não seria feita em detrimento da saúde e da educação dos brasileiros.
"Nenhuma parte do dinheiro destinado à saúde e educação tem sido desviado
para a construção de estádios da Copa do Mundo", disse ele. Rebelo disse
que o orçamento do governo para a saúde e educação este ano foi R177 bilhões
(EUA 79.400 milhões dólares). "O orçamento do Ministério do Esporte é de
1% e que inclui dinheiro gasto com a Copa do Mundo", disse ele,
acrescentando que 24.500 postos de trabalho foram criados no Brasil na Copa das
Confederações com a construção de seis estádios nas áreas de construção,
engenharia e telecomunicações.
Valcke adiantou-se a explicar que
existe uma crença de que a FIFA está colhendo os lucros da Copa do Mundo, sem
investir nada. "As pessoas pensam que nós entramos no país e depois fugiremos,
sem pagar impostos ou a criação de qualquer coisa", disse Valcke. Ele
sustentou que a FIFA teria custos de cerca de 672.700 mil dólares para sediar o
evento, incluindo alojamento para todas as equipes participantes, que são 32.
"Eu não tenho vergonha do que nós estamos fazendo, e certamente são coisas
boas para o Brasil", afirmou. Destacando a importância da Copa do Mundo
para o jogo como um todo, Valcke acrescentou: "Temos 20 competições em um
ciclo de quatro anos, a Copa do Mundo é o único deles em que devemos ganhar
dinheiro”. “Temos deveres, responsabilidades, e programas que estamos apoiando”.
Tenho certeza de que se falou muita
coisa, quando se apresentou a proposta para o Brasil sediar esta Copa, e qual
de nós brasileiros não quer ver uma Copa aqui em nosso território. O que
acontece é que, estamos fartos de escutar promessas dos homens que se dizem políticos,
ou homens públicos, e sempre é o contrário que acontece.
Estamos vendo a muitos e muitos anos,
a mentira e a enrolação tomarem conta deste País, pessoas que hoje não tem
quase nada e amanhã, estão milionários, somente porque conseguiram entrar na
administração pública. Então tem muita coisa errada, o Brasil está precisando
mudar e esta situação foi à gota d’água para revoltar a todos.
Fonte: Soccerex. Foto: Mídia / net.
Comentário: Roberto Queiroz. Tradução: Roberto Queiroz e Roberto Junior.
FIFA
on Monday maintained there is no ‘Plan B’ to host the 2014 World Cup in another
country, as world football’s governing body and Brazilian government officials
moved to hit back at criticism of the cost of next year’s tournament.
The announcements came with the ongoing Confederations
Cup being played out amidst nationwide protests, with the cost of stadium
development for the World Cup one of a number of areas of concern for
protestors. Speaking at a press conference, Brazil’s Sports Minister, Aldo
Rebelo, noted media reports that the United States, England, Germany and Japan
had all put themselves forward as potential replacement destinations for the
World Cup should Brazil lose the hosting rights. However, FIFA secretary
general Jerome Valcke moved to reject such a suggestion. “I have never received
any official offer from any other countries around the world to stage the World
Cup in 2014,” said Valcke, according to Reuters. He added: “The World Cup will
be played in Brazil in 12 cities. There
is no Plan B.”
Protests concerning stadium development have centred
on the level of public spending on the venues following guarantees in 2007 that
they would be entirely privately funded. Rebelo reiterated that the World Cup
would not be staged at the expense of Brazilians’ health and education. “None
of the money earmarked for health and education has been diverted to the
building of World Cup stadiums,” he said. Rebelo said that the government’s
budget for health and education this year was R177 billion (US$79.4 billion).
“The sports ministry’s budget is 1% of that and includes money spent on the
World Cup,” he said, adding that 24,500 jobs been created in Brazil at the six
Confederations Cup stadia in the fields of construction, engineering and
telecommunications.
Valcke moved to tackle the belief that FIFA is
harvesting the profits from the World Cup without investing anything itself.
“People think we come in, we enjoy the country and run away, without paying tax
or creating anything,” said Valcke. He maintained that FIFA would have costs of
around $672.7 million to host the event, including accommodation for all 32
participating teams. “I’m not ashamed of what we’re going (as) we’re doing good
things for Brazil,” he stated. Highlighting the importance of the World Cup for
the game as a whole, Valcke added: “We have 20 competitions in a four-year
cycle and the World Cup is the only one of them which make money. We have
duties, responsibilities, programmes we are supporting.”
I'm
sure that the government talked a lot in Zurich, when it presented the proposal
for Brazil to host this World Cup, and what we Brazilians do not want to see a
Cup here in our territory. What happens is that, we are tired of hearing
promises of men who call themselves politicians or public figures, because it
is always the opposite of promises that happens.
We
are seeing from many years, but many years, lies and bullshit take over this
country, people who have nothing today, and tomorrow, are millionaires, because
only enter to the public administration. So there's a lot of wrong, Brazil need
to change and this situation (Confederations Cup and World Cup) was the fire in
the straw that was expected to rebel at all.
Source: Soccerex.
Photo: mídia/net. Comment: Roberto Queiroz. Translation: Roberto Queiroz and
Roberto Junior.