31 de outubro de 2012
UM GRANDE JOGO NA LIBERTADORES / A GREAT GAME AT LIBERTADORES OF AMERICA
VIDEO LINK:
SPORT X LDU NA COPA LIBERTADORES DA AMÉRICA.
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=7FPYPVmuQ1o
E AGORA A DESMORALIZAÇÃO DO FUTEBOL BRASILEIRO VESTE VERDE / AND NOW THE DEMORALIZATION OF BRAZILIAN FOOTBALL VEST GREEN
Estava lembrando um episódio recém-acontecido no
campeonato alemão da primeira divisão, ou seja, Bundesliga. Onde o Miroslav
Klose, depois de ter feito um gol com a mão e ver seu feito validado, foi ao
juiz e declarou o que havia feito, e vejam os senhores a bola já estava no
centro do gramado para ser reiniciado o jogo, o árbitro imediatamente mandou a
bola para ser reiniciado com tiro de meta e ninguém falou mais nada, pois se
tratava apenas de uma ação íntegra de alguém que é um cidadão decente.
Vejam o tremendo contraste de atitude e de comportamento,
mas aqui, além de termos um Argentino tentando desmoralizar o nosso futebol,
temos os nossos próprios mandatários que só pensam em levar vantagem, agirem
desta maneira, colocando uma pá de cal neste futebol desmoralizado e sem
transparência.
O Palmeiras está na zona de rebaixamento e faz tempo, não
consegue sair por seus meios e por culpa de sua diretoria e pasmem os senhores,
existe uma meia dúzia de senhores que se alto denominam, experts do futebol que
tentam terminar de enterrar o futebol brasileiro. Arranjam qualquer desculpa e
se colar colou, que se danem a ética, o que é certo e o que tem bom senso.
Por exemplo, onde já se viu uma instituição pública ter
clausula de confidencialidade, isto não existe. Quando se é uma instituição
privada, com um dono, até que se entende e se admite, mas uma instituição em
que se está como presidente apenas por algum tempo, só se pode deduzir que tem
algo de podre em tudo isto, infelizmente esta é a verdade.
Lutando por princípios esta é a alegação do clube, a alegação é que a FIFA não admite interferência de terceiros? O que estão tentando é a valorização do ato ilícito é este principio? E não aquele que é o fator que criou esta idiossincrasia, que é o fato de a bola ter sido direcionada ao gol com a mão, portanto, não existiu gol nenhum. Este sim é o fato.
Lutando por princípios esta é a alegação do clube, a alegação é que a FIFA não admite interferência de terceiros? O que estão tentando é a valorização do ato ilícito é este principio? E não aquele que é o fator que criou esta idiossincrasia, que é o fato de a bola ter sido direcionada ao gol com a mão, portanto, não existiu gol nenhum. Este sim é o fato.
Agora temos que esperar o julgamento de uma coisa que é
transparente e insofismável, que foi o gol com a mão do jogador Argentino e que
deve está rindo a vontade com esta falta de integridade dos homens que fazem o
futebol brasileiro. Ele deveria está sendo punido, se fossemos um País sério e
que tivesse comprometimento com a verdade, seria este o resultado.
Estamos vendo as coisas no futebol e na vida deste País, simplesmente
acontecerem para termos um colapso geral. Os valores morais não existem mais, o
que existe é apenas a vontade de meia dúzia e ninguém faz nada.
Se alguém acha que agindo desta maneira irá evitar o
rebaixamento do Palmeiras, somente, está redondamente enganado, irá sim,
rebaixar ainda mais todo o futebol brasileiro.
Comentário:
Roberto Queiroz. Foto: divulgação.
Tradução:
Roberto Queiroz e Roberto Queiroz Junior.
I was remembering an episode recently happened in the
German first division league, or Bundesliga. Where Miroslav Klose, after making
a goal with his hand and see validated done, was at the referee and said that
he had made by hand, and behold the masters the ball was already in the center
of the pitch for the game to be restarted, the referee immediately sent the
ball to be re-shot goal and nobody said anything because it was just an action
full of someone who is a decent citizen.
Look at the tremendous contrast in attitude and
behavior, but here, in addition to having a Argentino trying to demoralize our football,
we have our own directors who only think of taking advantage, act this way,
putting a whitewash in this football demoralized and without transparency.
Palmeiras is in the relegation zone from a long time
and does not get out of their means and by fault of its directors and Messrs.
amazingly, there is half a dozen gentlemen who call themselves tall, football
experts who try to finish burying the Brazilian football. Arrange any excuse
and paste pasted, ethics be damned, what is right and what common sense is.
For example, have you ever seen a public institution
with a clause of confidentiality, it does not exist. When it is a private
institution, with an owner until he understands and accepts, but an institution
that is just as president for some time, we can only deduce that there is
something rotten in all this, unfortunately this is the truth.
Fighting for "principles" this is the club's claim, the claim is that FIFA does not allow interference from others? What are trying is the enhancement of tort is this principle? And not one that is the factor that created this idiosyncrasy, is the fact that the ball has been directed to the goal with his hand, so there was no goal. This indeed is the fact.
Fighting for "principles" this is the club's claim, the claim is that FIFA does not allow interference from others? What are trying is the enhancement of tort is this principle? And not one that is the factor that created this idiosyncrasy, is the fact that the ball has been directed to the goal with his hand, so there was no goal. This indeed is the fact.
Now we have to wait for the judgment of one thing that
is clear and compelling, that was the goal with the player's hand and that
should the Argentino is laughing comfortable with this lack of integrity of the
men who make Brazilian football. Should he is being punished, if we were a
serious country and he had a commitment to truth, this would be the result.
We're seeing things in football and in life in this
country, just happen to have a general collapse. Moral values no longer
exist, what exists is only the will of half a dozen and nobody does anything.
If anyone thinks that acting this way, will avoid
relegation from Palmeiras, only, are sadly mistaken, will rather further debase
the entire Brazilian football.
Comment:
Roberto Queiroz. Photo: publicity.
Translation:
Roberto Queiroz and Roberto Queiroz Junior.
30 de outubro de 2012
MAIS CARO, O FUTEBOL SUPERA TAXAS DE INFLAÇÃO E PESA NO BOLSO DO TORCEDOR / THE FOOTBALL, MORE EXPENSIVE BEATS INFLATION RATES AND WEIGHS THEY SUPPORTERS POCKET
O torcedor que deseja acompanhar o seu
time de perto deve, cada vez mais, cortar outros gastos. Ir a um estádio de
futebol no país torna-se um programa gradativamente mais oneroso. De dezembro
de 2008 pra cá, a média do ingresso aumentou 52% (o preço médio do bilhete
pulou de R$ 15,7 para R$ 23,8). Enquanto isso, o IPCA (índice oficial da
inflação) registrou um aumento de 21,8% no período. Fora isso, o torcedor é
obrigado a gastar mais com outros produtos e serviços que envolvem a ida a um
campo de futebol.
É comum, por exemplo, o torcedor tomar uma cerveja antes ou depois de uma partida. E em 2012, com o imposto elevado, a cerveja apresentou uma alta de cerca de 9,90% (segundo levantamento da Folha de S. Paulo com base em dados do IBGE). Alimentar-se na rua também exige um gasto maior. A refeição fora de casa avançou na casa de 6,08%. O estacionamento, por sua vez, aumentou 7,99%. Até mesmo parar o carro na rua está mais caro. Na informalidade, os vigias abusam dos preços para dar 'uma olhada' no veículo. Os produtos e serviços citados tiveram, de janeiro a setembro, aumentos superiores ao IPCA (3,77%).
Para Julio Cesar Casares, vice-presidente de Comunicações e Marketing do São Paulo, tal elevação no custo do 'programa futebol' é um fator natural, e representa uma tendência para o futuro.
"Eu vejo como um fator natural, faz parte do engrandecimento do espetáculo, que passa a ter um custo maior. É uma realidade. Os setores especiais ficam para as famílias com melhores condições financeiras, mas sem prejuízos de ter um setor popular, como é o caso do Morumbi, onde tal espaço está sempre 70, 80% ocupado. O São Paulo se preocupa com todas as categorias. Mas o custo tem ficado mais oneroso sim, é uma tendência", opina Casares.
Os investimentos que o Brasil tem feito em estádios de futebol, em vários casos por conta da Copa do Mundo de 2014 no país, reforçam a tendência apontada por Julio Cesar Casares.
"O maior conforto nos estádios leva a cobrar um pouco mais no consumo per capita. O estádio, em muitos casos, será uma arena multiuso, com restaurantes, lojas e outras novidades de serviços. Passa a ser não apenas um jogo de futebol, mas uma programação completa", diz Casares.
"O cobertor do torcedor é curto: camisa, ingresso, sanduíche, estacionamento...quando coloca na conta, existe uma tendência de que o futebol (no estádio) fique cada vez mais voltado para as classes A, B e, em menor escala, C. A tendência para as outras classes é mais voltada para o espetáculo na televisão. Estes torcedores têm condições de ir ao estádio em alguns jogos, mas não de acompanhar um número grande de rodadas", completa.
O fato é que o aumento dos preços dos produtos e serviços contribui, decisivamente, para a diminuição do público nos estádios. O torcedor já pensa duas vezes antes de ver de perto sua equipe do coração.
Obviamente que outros aspectos importantes entram na conta, como violência, horário dos jogos, transportes, etc. De qualquer modo, a média de público do Campeonato Brasileiro de 2012 é a menor dos últimos anos - mesmo com alguns programas de sócio-torcedor dos clubes amadurecendo. Basta olhar os dados disponibilizados pela CBF: 16.992 pessoas nos estádios (Brasileiro de 2008), 17.807 (2009), 14.839 (2010), 14.976 (2011) e 12.642 (2012).
"(Para aumentar o público nos estádios) Tem que ser um conjunto de fatores. O primeiro é um espetáculo em horário mais adequado. Mas claro que a televisão paga e a gente entende, ela precisa atender a sua grade de programação. Os setores populares tem que ter o ingresso mais barato, fazer promoções, eventos que possam atrair os torcedores. Mas é difícil reverter a curva. É importante também a competitividade do campeonato. Com os primeiros colocados despregando dos demais, fica aquela zona intermediária, de quase interesse nenhum. Isso é complicado. Quando você tem um campeonato mais equilibrado, a bilheteria responde mais", avalia Julio Casares.
A bilheteria, porém, não é nem de perto a principal fonte de receita dos clubes de futebol já há algum tempo. Talvez por isso, os clubes não estejam concentrando tantos esforços no sentido de atrair mais torcedores ao estádio. Até porque o preço elevado dos ingressos ajuda bastante na arrecadação das agremiações.
"Nos anos 60, 70, a bilheteria era a principal receita. Hoje, ela é apenas a quarta, quinta, depende do clube. O futebol, atualmente, é um espetáculo voltado mais para a audiência televisiva do que um espetáculo in loco", arremata o dirigente são-paulino.
Existem fatores que influenciam este esvaziamento dos estádios e certamente que os preços atualmente praticados deixam, e muito, a desejar. A nosso ver, os clubes já estão tentando equiparar os preços que devem ser cobrados com as novas praças, que deverão trazer mais conforto, segurança e praticidade. Se deixarem para atualizar os preços de uma só vez, deverão enfrentar vários problemas, inclusive com o próprio PROCOM.
Mas, infelizmente temos outros fatores que influenciam esta inflação, e em primeiro lugar, destaco os clubes mal administrados, inflacionaram o mercado brasileiro, nas contratações, com salários que não condizem com a realidade brasileira, qualquer jogador agora de primeira divisão quer um piso de 50.000 reais. Também, marcam bobeira indo ao encontro de jogadores em fim de carreira, com contratos mirabolantes, sem serem ligados a essa realidade, como por exemplo, o contrato do Vasco e Juninho Pernambucano, que limitam seu salário ao seu rendimento e ele é um atleta que se cuida e em contra partida, o clube cuida de seu futuro e de suas contas, uma parceria saudável e com os pés no chão.
A maioria dos clubes esqueceu-se de olhar suas bases e alguns nem tem centro de treinamento e quando tem, não tem os cuidados certos para esta juventude, que são tratados irresponsavelmente. Mas depois vão ter que correr e muito para conseguir se equilibrar no mercado, e seus orçamentos deverão continuar no vermelho e por longo tempo, pensando que podem enganar os torcedores indefinidamente.
O futuro do futebol brasileiro, deverá sofrer e muito com esta curva ascendente de gastos sem responsabilidade por parte de presidentes sem experiência e sem entendimento sobre o futebol. Estamos vendo um completo rompimento do que é e do que não pode nem deveria ser, e isto quem deverá pagar é o futebol brasileiro, sem dúvidas.
Por
Felipe Alencar, do ESPN.com.br, Foto: Divulgação.
Comentário:
Roberto Queiroz. Tradução: Roberto Queiroz e Roberto Queiroz Junior.
The fan who wants to follow they team closely,
should increasingly the budget, and cut other spending needs. Going to a football
stadium in the country becomes a more costly program gradually.
From December 2008 until now, the average
ticket increased by 52% (the average ticket price jumped from R $ 15.7 to $
23.8). Meanwhile, the IPCA (official inflation index) recorded an increase of
21.8% in that period. Otherwise, the fan is forced to spend more on other
products and services that involve going to a football field.
It is common, for example, the supporter drinks
a beer before or after a game. And in 2012, with the high tax, the beer had a
high of about 9.90% (according to a survey of the Folha de S. Paulo based on
data from IBGE). Eating on the street also requires a greater expense. The meal
progressed away from home at the home of 6.08%. The parking, in turn, increased
7.99%. Even stop the car on the street is more expensive. In informality, the
guards abuse their prices to give 'a look' in the vehicle. The products and
services mentioned had, from January to September, increases above the IPCA
(3.77%).
To Julio Cesar Casares, Vice President of
Communications and Marketing of São Paulo, this increase in the cost of
'football program' is a natural factor, and represents a trend for the future.
"I see it as a natural factor, is part
of the aggrandizement of the show, which is replaced by a higher cost's, a
reality. Sectors are special for families with better financial terms, but
without loss of having a popular sector, as is the case of Morumbi, where such
space is always 70, 80% occupied. São Paulo FC cares about all categories. But
the cost has been more costly yes, it is a trend, "opines Casares.
The investments that Brazil has done in
football stadiums, in many cases because of the World Cup of 2014 in the
country, reinforcing the trend pointed out by Julio Cesar Casares.
"The greatest comfort in stages leads to
charge a little more in per capita consumption”. The stadium, in many cases, is
a multipurpose arena, with restaurants, shops and other news services. Becomes
not just a football game, but a full day schedule, "says Casares”.
"The supporter is in short blanket:
shirt, ticket, sandwich, parking ... when you put in the account, there is a
tendency in our football (the stadium) is increasingly facing the classes A, B
and, to a lesser extent, class C. The trend for the other classes is more
focused on the spectacle on television. These fans are able to go to the
stadium in some games, but not to track a large number of rounds, "he adds”.
The fact is that the increase in prices of
goods and services contributes decisively to the decrease in the public stadiums.
The fans already think twice before watching closely his team's heart.
Obviously, other important aspects come into
account, such as violence, schedule of games, transport, etc. Anyway, the
average attendance of the Brazilian Championship of 2012 is the lowest in
recent years - even with some programs of socio-fan clubs maturing. Just look
at the data provided by CBF: 16,992 people in stadiums (Brazilian 2008), 17,807
(2009), 14,839 (2010), 14,976 (2011) and 12,642 (2012).
"(To increase the public in stages) has
to be a combination of factors. First is a spectacle more appropriate time. But
of course the pay television and we understand them needs to meet its program
schedule. Sectors popular has they have the cheaper ticket; do promotions,
events that may attract fans. But it is difficult to reverse the curve’s, also
important to the competitiveness of the league. Finishers with the unfolding of
the others, is that middle zone of almost no interest. This is complicated.
When you have a more balanced league, the ticket office is more responsive,
"said Julio Casares.
The ticket, however, is nowhere near the main
source of revenue for football clubs for some time now. Perhaps this is why the
clubs are not concentrating many efforts to attract more fans to the stadium.
So why the high price of tickets is very helpful in collecting clubs.
"In the 60s, 70, was a major box office
revenue. Today, is only the fourth, fifth, depends on the club budget. Football
today is a show geared more for the television audience than a show on the
spot," finishes off the leader in the São Paulo club.
There are factors that influence this
emptying of the stadiums and certainly the prices currently charged leave much
to be desired and, in our view, the clubs are already trying to equate the
prices to be charged with new squares, which should bring more comfort, safety
and practicality. If you fail to update their prices once, will face several
problems, including with the PROCOM, organ federal to regulate the higher prices.
But unfortunately we have other factors that
influence this inflation, and firstly highlight the clubs mismanaged, inflated
the market, in players contracts, with salaries that do not match with the
Brazilian reality, any first division player now wants a floor of 50,000 reais
per month + bonuses. Also, mark silliness going to meet players at the end of
his career, with outlandish contracts, without being connected to this reality,
such as the contract and Vasco's and Juninho Pernambucano, who limited his
salary to his appearances in games and he is an athlete who take care his own
life outside the field and against departure, the club takes care of the future
and budget, a partnership healthy and grounded.
Most clubs forgot to look at their youth bases
and some clubs even have training center and when you have not got the right
care for these youth department, and also who are treated with irresponsibly.
But then they have to run and hard to get to balance the club at the market,
and their budgets should stay in red and continue for a long time, they are
thinking can fool the fans indefinitely.
The future of Brazilian football, and will
suffer greatly from this rising curve of spending without responsibility on the
part of presidents with no experience and no understanding of football means.
We are seeing a complete breakdown of what is and what cannot is and should be,
and this is who should pay are the Brazilian football, I have no doubt.
By Felipe Alencar, the ESPN.com.br, Photo:
Disclosure.
Comment:
Roberto Queiroz. Translation: Roberto Queiroz and Roberto Queiroz Junior.
23 de outubro de 2012
CONTROLE DE GASTOS OU INVESTIMENTOS, PARA MODERAR AS GESTÕES NOS CLUBES / CONTROL OF THE COSTS OR INVESTMENTS TO MODERATE THE MANAGEMENT IN CLUBS
No
futebol, alguns clubes apresentam um poder de compra ilimitado. Ou pelo menos
apresentavam, uma vez que uma nova era se aproxima na administração das
equipes.
A
gastança promovida por Chelsea e Paris Saint-Germain, turbinados por
bilionários sem perspectiva de retorno num prazo aceitável, acendeu a luz
amarela na UEFA sobre a competitividade imposta pela soma vultosa de dinheiro
no esporte do Velho Mundo.
A partir
disso foi elaborado o Fair Play Financeiro. Criado em 2009, o projeto deverá
ser implantado de forma oficial a partir da temporada 2013/2014 (veja aqui).
1)
Introduzir mais disciplina e racionalidade nas finanças dos clubes;
2) Diminuir a pressão sobre salários e verbas de transferências e limitar a inflação;
3) Encorajar os clubes a competir apenas com valores das suas receitas;
4) Encorajar investimentos a longo prazo no futebol juvenil e em infraestruturas;
5) Proteger a viabilidade a longo prazo do futebol europeu;
6) Assegurar que os clubes resolvem os seus problemas financeiros a tempo e horas.
2) Diminuir a pressão sobre salários e verbas de transferências e limitar a inflação;
3) Encorajar os clubes a competir apenas com valores das suas receitas;
4) Encorajar investimentos a longo prazo no futebol juvenil e em infraestruturas;
5) Proteger a viabilidade a longo prazo do futebol europeu;
6) Assegurar que os clubes resolvem os seus problemas financeiros a tempo e horas.
Os seis
pontos visam evitar a bolha econômica que vem se formando nas últimas
temporadas com uma elevação das despesas acima da média.
Por fim,
a regra será fundamentada na “punição”, que pode ir da perda de pontos à
exclusão de campeonatos, dependendo do modelo de gestão.
Abaixo, o
debate promovido pela Universidade do
Futebol, com comentaristas, representantes
do Ministério do Esporte e profissionais de gestão e marketing.
No
Brasil, o primeiro passo deste tipo surgiu no Campeonato Paulista. O clube que
chegar a três meses de atraso de salário perderá pontos no torneio.
Você
aprovaria essa ideia no futebol pernambucano?
Seria o
mesmo que passar um atestado de incompetência aos gestores dos clubes, que mesmo
sendo em sua maioria amadores, tem o direito de fazer sua própria gestão e
decidir aonde querem ou pretendem chegar. Parece-me uma maneira de limitar os
pequenos a continuarem sendo pequenos, os médios continuarem na mesmice e os
grandes cada vez maiores, porque só ganha um campeonato Brasileiro quem tem um
orçamento maior.
Tem-se
sim, é que apertar o cerco para aquelas gestões fraudulentas, e até para
os que não sabem administrar (mas pensam que sabem), não se pode punir o bom
gestor pelo ruim. É um caso muito complexo que merece ser discutido amplamente,
mas acho que deveria começar pela CBF que é a empresa organizadora do futebol
Brasileiro - ou, pelo menos, deveria ser.
Quando,
no entanto, vemos o contrário: entidades e pessoas que não estão dentro do
contexto do texto de um clube pequeno mas tradicional e que espera crescer,
limitando seus investimentos ou seus gastos em contratações? Como ele poderá se
tornar competitivo, nunca.
Gostaria
muito de se ver falar sobre a distribuição dos patrocínios das TVs, por
exemplo, dando à todos uma parcela fixa e igual com reajustes de acordo com sua relevância regional. Ao invés de
pagar aos grandes clubes do sul e sudeste somente, pois assim limita o futebol
brasileiro a essas duas regiões, quando sabemos que o Brasil é muito mais que
isso.
Uma das saídas
seria a instituição ser orientada para ter uma escola de formação e receber
recursos federais para tal, e daí começar a se estruturar, usando e negociando
seus próprios jogadores, esse sim, seria de bom alvitre.
Isso é
apenas um começo, pois estamos vendo clubes como o Flamengo se endividarem,
mesmo tendo mais verbas e contratos do que todos os outros, contratos até públicos
e polpudos. Mas ninguém fala nada, pois é o Flamengo, e agora? Temos que ter
discernimento e tratar a todos com a mesma medida.
Precisamos
ter a CBF como o órgão que deve mostrar e dirigir o futebol como um todo,
delimitando poderes. Para ficar apenas fiscalizando não funciona, pelo contrário,
só atrapalha e confunde o nosso futebol.
Video
link com entrevistados:
Fonte: Blog do torcedor, diário de Pernambuco, Cassio
Zírpoli.
Foto: Diversos.
Comentário: Roberto Queiroz. Tradução: Roberto Queiroz e
Roberto Queiroz Junior.
In football, some
clubs have unlimited buying power. Or, at least, was what they showed since a new approach in managing teams appears.
The spending spree
sponsored by Chelsea and Paris Saint-Germain, turbocharged by billionaires with
no prospect of return within a reasonable time, the yellow light is on, competitiveness in the UEFA imposed by the sizable sum of money in the sport of
Old World.
From this was
developed the Financial Fair Play. Created in 2009, the project should be
implemented with a official from the season 2013/2014 (see here).
1) To introduce more
discipline and rationality in club finances;
2) Decrease the
pressure on wages and transfers of funds and limit inflation;
3) Encourage clubs to
compete only with values of their revenues;
4) Encourage
long-term investment in youth football and infrastructure;
5) Protect the
long-term viability of European football;
6) Ensure that clubs
solve their financial problems on time.
The six points are
intended to avoid the economic bubble that has been forming in recent seasons
with a high expenditure above average.
Finally, the rule is
based on the "punishment", which can range from loss of championship
points to exclusion, depending on model management.
Below, the debate
sponsored by the University of Football, with commentators, representatives of
the Ministry of Sports and professional management and marketing.
In Brazil, the first
step of this kind appeared in the Campeonato Paulista. The club reach three
months of salary arrears will lose points in the tournament.
Do you approve of
this idea in Pernambuco football?
It will be the same
as passing a certificate of incompetence for the managers, mostly of them are amateurs, has the right to make their own management and decide where they want
to go. It seems to me a way to limit the small to continue small and the medium to continue in the sameness, and isolate the bigger to grow higher, because you can only win a championship with the best players and higher budget.
They have to pursuit only the fraudulent managements, and even for those who
can not manage (but think they know), you can't punish the goods. It's a very complex case that deserves to be widely discussed, but I
think that the CBF should start with this.
When, however, we see
the opposite, entities and persons who are not within the context of the text with a small but traditional club and expect to grow by limiting their investments
or spending on hiring where it can become competitive, anywhere.
I want to see a discussion about the better distribute of the sponsorship of TVs, for example,
giving everyone quantitatively and according to their relevance in your region. Instead of paying the big
clubs in south and southeastern that only limits the Brazilian football to these two regions, and we know that Brazil is much more than that.
One of the solutions
would be directed to the institution to have a training school and receive federal
funds to do so, and then begin structuring, negotiating and using their own
players, but this would be well advised.
This is just a start,
because we are seeing clubs like Flamengo into debt, even with more money and
contracts than all others, to public contracts and hefty. But nobody says
anything because it is the Flamengo and now? We have to be discerning and treat
everyone with the same measure.
We need to the CBF as the
organ and directing should show football as a whole, delimiting powers to be
overseeing not only works, by contrast, only disturbs and confuses our
football.
Source: Blog dos Esportes, Diário de Pernambuco, Cássio
Zírpoli. Photo: Diverses. Comment: Roberto Queiroz. Translation: Roberto
Queiroz and Roberto Queiroz Junior.
UM ENCONTRO COM PELÉ NA MÁQUINA DO TEMPO / AN ENCOUNTER WITH PELÉ IN A TIME MACHINE
Uma das melhores frases sobre Pelé saiu da pena de Carlos
Drummond de Andrade, um dos Pelés da poesia brasileira. "O difícil, o
extraordinário, não é fazer mil gols, como Pelé. É fazer um gol como Pelé".
Com toda a licença poética, permito-me uma breve adaptação. Para um jornalista, o difícil, o extraordinário, não é encontrar Pelé. É encontrar apenas Pelé.
Porque Pelé, por mais que tenha sido único, subdividiu-se em Edsons que vivem por aí, assinando contratos, tirando fotos, sendo embaixadores de empresas de todos os ramos, fechando negócios que muitas vezes, quase todas, têm pouco a ver com o futebol.
É fácil para um jornalista trombar com Edson. Basta estar na entrevista coletiva do patrocinador certo, aparecer na gravação do programa tal, ir a algum sorteio da FIFA. Não é simples, não são todos que conseguem, mas é fácil, dada a dificuldade que é encontrar o verdadeiro Pelé. O Pelé que nunca vi jogar, que muitos dos leitores deste blog conhecem apenas pelos vídeos infindáveis de gols impossíveis. O Pelé que virou Rei.
Demorou, mas eu tive a chance. Uma chance que dividi com uma
dezena de outros colegas brasileiros, não muito mais do que isso. Dei sorte: na
primeira - e até hoje única - vez que encontrei Pelé, ele estava sozinho e no
lugar em que ele pôde ser mais Pelé.
Era uma terça-feira, em Solna, cidade da "grande Estocolmo", capital da Suécia. A Olimpíada tinha acabado dois dias antes e parecia que a cota de grandes atletas estava terminada, já deu, Bolt, Phelps, LeBron, Federer, uma hora essa sequência tinha de acabar.
É, mas a sequência não havia terminado, ainda. E naquela terça-feira, soube apenas um dia antes, haveria um evento no Estádio Rasunda com vários jogadores da final da Copa do Mundo de 1958. Final disputada ali mesmo. Final que teve vitória brasileira por 5 a 2, com dois gols de Pelé, um deles com chapéu em um endurecido zagueiro sueco, aquele gol que todo mundo já viu um milhão de vezes e sempre é legal ver mais uma.
Foi ali, onde Pelé virou rei, que pude vê-lo pela primeira vez. Tenho o hábito - ou característica, não sei bem como chamar isso - de não me deslumbrar com essas coisas. Estou ali para trabalhar, vou lá, faço o meu, tento fazer o melhor possível, com um olhar diferente e que faça valer a pena o fato de estar ali, e pronto. Não foi diferente naquele dia. Não foi diferente até que eu voltasse ao Brasil, uma semana depois, e começasse a ver as fotos da cobertura.
Foi só ali, sozinho diante do visor da câmera, que tive a dimensão do que havia acontecido.
Pelé estava sorrindo, correu pelo campo, brincou com os suecos, foi até o gol em que assinou uma de suas obras primas. Pelé não foi Edson, apesar de ter tapado o símbolo da Nike na camisa da seleção, porque Edson tem contrato com a Puma.
Era uma terça-feira, em Solna, cidade da "grande Estocolmo", capital da Suécia. A Olimpíada tinha acabado dois dias antes e parecia que a cota de grandes atletas estava terminada, já deu, Bolt, Phelps, LeBron, Federer, uma hora essa sequência tinha de acabar.
É, mas a sequência não havia terminado, ainda. E naquela terça-feira, soube apenas um dia antes, haveria um evento no Estádio Rasunda com vários jogadores da final da Copa do Mundo de 1958. Final disputada ali mesmo. Final que teve vitória brasileira por 5 a 2, com dois gols de Pelé, um deles com chapéu em um endurecido zagueiro sueco, aquele gol que todo mundo já viu um milhão de vezes e sempre é legal ver mais uma.
Foi ali, onde Pelé virou rei, que pude vê-lo pela primeira vez. Tenho o hábito - ou característica, não sei bem como chamar isso - de não me deslumbrar com essas coisas. Estou ali para trabalhar, vou lá, faço o meu, tento fazer o melhor possível, com um olhar diferente e que faça valer a pena o fato de estar ali, e pronto. Não foi diferente naquele dia. Não foi diferente até que eu voltasse ao Brasil, uma semana depois, e começasse a ver as fotos da cobertura.
Foi só ali, sozinho diante do visor da câmera, que tive a dimensão do que havia acontecido.
Pelé estava sorrindo, correu pelo campo, brincou com os suecos, foi até o gol em que assinou uma de suas obras primas. Pelé não foi Edson, apesar de ter tapado o símbolo da Nike na camisa da seleção, porque Edson tem contrato com a Puma.
Pelé foi, naqueles 20, 25 minutos, o mesmo garoto que, 55
anos atrás, havia encantando o mundo naquele gramado. O garoto das imagens em
branco e preto, e são sempre as mesmas imagens, suecas sorrindo, um jogo de
dardos de costas para o alvo, o choro nos ombros de Gylmar...
Mas, naquela hora, naqueles minutos em que pisei a mesma grama que ele, as imagens foram coloridas pela história que ganhei para o resto da vida.
Daqui a uns 30 ou 40 anos, direi aos meus netos que dividi o gramado do Rasunda com Pelé, meses antes de o estádio ser demolido para sempre. Eles, curiosos, vão perguntar O senhor jogou com ele? Tabelou com ele? Ele jogava bem?
E eu direi "Mas é claro que ele jogava bem! Jogava muito bem, por isso o chamaram de Rei, ora".
E eles se esquecerão das duas primeiras perguntas.
Mas, naquela hora, naqueles minutos em que pisei a mesma grama que ele, as imagens foram coloridas pela história que ganhei para o resto da vida.
Daqui a uns 30 ou 40 anos, direi aos meus netos que dividi o gramado do Rasunda com Pelé, meses antes de o estádio ser demolido para sempre. Eles, curiosos, vão perguntar O senhor jogou com ele? Tabelou com ele? Ele jogava bem?
E eu direi "Mas é claro que ele jogava bem! Jogava muito bem, por isso o chamaram de Rei, ora".
E eles se esquecerão das duas primeiras perguntas.
Já no meu caso, vi Pelé jogar inúmeras vezes aqui mesmo no
Brasil e em Recife contra o Náutico quando ainda era um garoto, eu e ele
também, e o vi em minha cidade natal, Garanhuns, no campo do clube da AGA, onde
o Santos fez sua preparação para enfrentar o clube Pernambucano pela final do
Torneio Nacional, na época chamado de Roberto Gomes Pedrosa.
Por último o encontrei em Los Angeles por ocasião da entrega
dos prêmios pela FORD aos melhores do futebol Norte Americano, onde tiramos uma
foto e conversamos sobre os nossos encontros ele não lembrava, lógico, eu ao
contrário lembro-me de quase todos, ganhei até sua promessa de ser o
distribuidor de seu filme “Isto é Pelé”, lançado lá, mas nunca consegui
realizar isto, entraram os tubarões e simplesmente fiquei fora.
Mas até hoje tenho a felicidade de poder ligar para ele e se o
rei não puder atender, atende Pepito seu manager pessoal. Por isso e outros sou
eternamente grato ao futebol, conheço o Rei do futebol de ontem, hoje e
eternamente, o Atleta do século, o maior goleador das Copas, enfim, tudo mais e
maior é Pelé o dono. Parabéns meu Rei, VIDA LONGA AO REI DO FUTEBOL.
Comentário: Roberto
Queiroz. Tradução: Roberto Queiroz e Roberto Queiroz Junior.
One of the best quotes about Pelé came from the pen
of Carlos Drummond de Andrade, one of the skins of Brazilian poetry. "The
difficult, extraordinary, is not making a thousand goals like Pelé is to score
a goal like Pelé."
With all the poetic license, permit me a brief
adaptation. For a journalist, the difficult and extraordinary, is not finding Pelé
is found only Pelé
Because Pelé, however that was unique was divided
into Edsons who live there, signing, taking pictures, being ambassadors of
companies of all branches, closing deals that often almost of all, have little
to do with football.
It's easy to a journalist bump into Edson. Just be
at the news conference sponsor right, appearing in the recording program such, and
go somewhere draw of FIFA. It is not simple, not everyone can, but it is easy,
given the difficulty is to find the real Pelé who I never saw him play that
many readers of this blog know only by endless videos of impossible goals. The
King Pelé turned
Was late, but I had the chance. A chance to share
with a dozen of others fellows Brazilians journalists to one encounter with is not
much more than that. I was lucky: the first - and so far only - time I met
Pelé, he was alone and in the place where he could be more Pelé.
It was a Tuesday in Solna, a city of "great
Stockholm", the capital of Sweden. The Olympics had just two days before
and it seemed that the share of great athletes was finished, already given,
Bolt, Phelps, LeBron, Federer, an hour had to end that sequence.
Yeah, but the sequence was not finished yet. And
that Tuesday, just a day before I knew there would be an event at Rasunda
Stadium with several players from the World Cup final of 1958. At the final tournaments
spot. Final which took Brazilian victory by 5-2, with two goals from Pelé, one
with hard hat on a Swedish defender, the one goal that everyone has seen a
million times and it's always nice to see one more.
It was here where King Pelé turned, I could see it
first. I have the habit - or feature, I do not know how to call it - not to
dazzle me with these things. I'm there to work, go there, do my, I try to do my
best, with a different look and that makes it worth the fact that it is there and
ready. Was not different that day. It was no different until I returned to
Brazil, a week later, and began to see the photos of the coverage.
It was just there, alone in front of the camera
viewfinder, which had the size of what had happened.
Pelé was smiling, ran across the field, and joked
with the Swedes; the goal was there where he signed one of his masterpieces.
Edson was not Pelé, despite having covered the Nike symbol on the shirt of
choice because Edson has a contract with Puma.
Pelé was in there for those 20, 25 minutes, the same
boy who, 55 years ago there were wowing the world at that lawn. The boy of the
images in black and white, and are always the same images, Swedish smiling, a
game of darts with your back to the target, crying on the shoulders of Gilmar (Brazilian
Goalkeeper)...
But at that time, in those minutes that the same
grass trodden it, the images were colored by history I got for the rest of
life.
In about 30 or 40 years at front I will say to my
grandchildren that divide the lawn Rasunda with Pelé, months before the stadium
is demolished forever. They curious, they'll ask, sir, do you have played with
him? Tabled with him? He played well?
And I'll say, "But of course he played well! He
played very well, so the world called him, King, now."
And they will forget the first two questions.
Already in my case, I saw Pelé play countless times
here in Brazil and against Náutico in Recife when he was a kid, me and him
also, and saw him in my hometown, Garanhuns, (the same city that LULA have born
– Brazilian former president), the club's AGA (Association of Atletism of
GARANHUNS), where the Santos made their preparing to face the Pernambucano club
by the final match of our National Tournament at the time was called Roberto
Gomes Pedrosa.
Finally I met him in Los Angeles during the award
ceremony for the best football FORD North American Soccer League, in the decade
of 80’s where we took a photo and talked about our meetings, but he did not remember, of course, but I remember
all words unlike almost everyone got up to its promise to be the distributor of
his film "This is Pele" released there, but never managed to
accomplish this, the sharks came and I just got out.
But today I am happy to be able to call him and the
king cannot answer my call, Pepito does, his personal manager. For this reason
and others I am eternally grateful to football, I know the King of football
yesterday, today and forever, the Athlete of the Century, the top scorer of the
World Cup, everything more and more is Pelé only he is the owner of the
football in the World. Congratulations my King, LONG LIVE TO THE KING OF
FOOTBALL.
By Thiago Arantes, blogger ESPN.com.br-espn.com.br
Photos: various.
Comment: Roberto Queiroz.
Translation: Roberto Queiroz and Roberto Queiroz Junior.
AS 100 MAIORES MÉDIAS DE PÚBLICO NO MUNDO. UM CLUBE DE RECIFE, SANTA CRUZ / THE 100 LARGEST AVERAGE AUDIENCE IN THE WORLD. SANTA CRUZ FC FROM RECIFE, PERNAMBUCO.
No Arruda, a maior média de
público na América do Sul em 2011. Foram 36.916 corais.
Os primeiros dados do estudo sobre a presença na arquibancada
haviam sido divulgados em junho deste ano, com as colocações de Santa Cruz,
Corinthians e Bahia (veja aqui).
Agora, a pesquisa completa da Pluri Consultoria com os 100 clubes
que registraram as maiores médias de público na temporada passada.
O bicampeão pernambucano, em 39º, é o primeiro dos três
representantes do país na lista, que conta só o público pagante. Mais. É o
único do planeta que entrou sem disputar as duas primeiras divisões nacionais.
Paixão que não se mede.
Além da quantidade absoluta, há outro importante dado, com o
percentual de ocupação. No caso do Bayern de Munique, o incrível número de
“100,1%”.
Fico pensando sobre as memórias que o futebol
tem e que não são revistas ou até usadas para explicar parte do que acontece
hoje e que são por demais importantes e que provavelmente devem mudar amanhã.
Pelo que lembro a Alemanha antes de sediar a Copa do Mundo de 2006, estava com
os mesmos problemas que hoje temos no Brasil, baixa taxa de público nos
estádios, e tudo mudou depois que se reconstruíram seus estádios e se construiu
novas arenas, tal e qual, esperamos, mude também no Brasil, muito embora que lá
eles foram profissionais e aqui, isto ainda está engatinhando.
Vemos também que o Brasil precisa mudar estruturalmente sua organização desde a CBF até o mais simples clube no interior de nosso País, muitos pensam que o que serve na Europa pode-se ou deve-se ser aplicado aqui, e é um terrível engano, é preciso se levar em consideração muitas nuances, como principalmente, o nível de educação do povo e daí começar a estruturar o futebol baseados em fatos locais e de cada região, mas, sem usar fatos relevantes não levam a nenhum lugar. Pode até parecer que estou confundindo as bolas, quando falo que devemos esperar mudanças para depois da Copa do Mundo, então vou exemplificar.
Como se pode esperar que o Sport Recife, possa levar ao seu estádio um público de 80.000 torcedores por jogo se lá ninguém sabe exatamente quantos cabem (até porque precisam tentar enganar o fisco, pois paga-se muito para se ter um evento destes) e nenhuma instituição, por mais que tenha em sua administração pessoas sérias e competentes, não consegue sobreviver com o pagamentos de taxas, e impostos em cascata, como estes que se impõe aqui, então o governo federal tem que começar a rever seus conceitos e sua forma de administrar o País. Agora se pensa em construir uma arena para este clube, mas já estão planejando por baixo este público, apenas para 45.000 quando deveria ser para no mínimo 65.000 fãs, pois se trata de um grande empreendimento, e se olhando o clube e o futuro para + de 30 anos, então estamos andando para trás como caranguejos.
Já tive o prazer de assistir jogos na arena do Borussia Dortmund e Recife não fica devendo nada, apenas no quesito “marqueteiro” isto sim, estamos 100 anos atrás, lá eles vendem o pacote para o ano todo e para as empresas, então os ingressos são vendidos, diretamente e não significa textualmente que o público seja aquele anunciado.
Mas, voltando ao mais importante, teremos novas arenas modernas e confortáveis com linha de transportes, sendo construídas, enfim, com uma estrutura de primeiro mundo, precisamos então mudar a estrutura de administração do futebol e então entraremos certamente na cabeça destas pesquisas, não tenham dúvidas, o Brasil não é isto que reflete esta pesquisa, e se for, é apenas pelo quesito amador de nossas administrações.
Fonte: Pluri consultoria. Foto: divulgação.
Comentário: Roberto Queiroz. Tradução:
Roberto Queiroz e Roberto Queiroz Junior.
In Arruda, the highest average attendance in South America in 2011. There were 36,916 corals, Santa Cruz fans from Recife City, Pernambuco State.
The first data from the study on the presence in the stands had been released in June this year with the placings of Santa Cruz, Corinthians and Bahia (see here).
Now the research consultancy Pluri complete with 100 clubs who
registered the highest average attendance last season.
The champion of Pernambuco, in 39th, is the first of three representatives of the country in the list, which counts only the paying public. More, It is the only planet that went without playing the first two national divisions. Passion cannot be measured.
Besides the absolute amount, there is another important since, with the percentage of occupancy. In the case of Bayern Munich, the staggering number of "100.1%".
I wonder about the memories of football and are not reviewed or even used to explain part of what happens today at this research and they are too important and that should probably change tomorrow. As I recall Germany before hosting the 2006 World Cup, had the same problems we have today in Brazil, low rate of public stadiums, and everything changed after they rebuilt their stadiums and arenas built new, and such which we hope will change also in Brazil, although there that they were professionals and here, it is still in its infancy.
We also see that Brazil needs to change structurally organization since even the simplest CBF at our country, many think that serving in Europe can or should be not applied here, and it is a terrible mistake, if does, is must take into account many nuances, especially as the level of education of the people and then begin designing football based on facts and places in each region, but without using facts do not lead anywhere. It may seem that I am confusing the balls when I say that we should expect to change after the World Cup then I will exemplify.
As one might expect that the Sport Recife, can lead to their stadium a crowd of 80,000 fans per game there is no one knows exactly how many fit today at this stadium of the Ilha do Retiro (because they need to try to cheat the taxman, because we pay a lot taxes to have such an event) and no institution, even though his administration has serious and competent people, cannot survive on the payment of fees, taxes at cascade like these that imposes itself here, then the federal government must begin to revise their concepts and their form to administer the country. Now the club are considering building an new arena for this club, but are already planning underneath this public, only to 45,000 when it should be for at least 65,000 fans, because this is a major undertaking, and looking and future club for 30 + years, and more so we're going backwards like crabs.
I've had the pleasure of watching games in the arena of Borussia Dortmund and Recife should not get anything behind, just the question "marketer" that yes, we are 100 years ago, there in Germany they sell the package for the full year and for companies, so tickets are sold directly in packages and not literally mean that the public is the one advertised.
But back to more important, we will have new arenas with modern and comfortable transport line, being built, finally, with a structure of first world, then we need to change the management structure of football and then we will certainly head in these studies I have no doubt, Brazil is not that what this reflects at this research, and if it is just by the item of our amateur administrations. We must change.
Source: Pluri consultancy. Photo: publicity.
Comment:
Roberto Queiroz. Translation: Roberto Queiroz and Roberto Queiroz Junior.
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